Empresário símbolo do dinamismo do capitalismo brasileiro (leia-se, capitalismo caboclo, roubo com trabalho alheio) acha que cômodo mesmo é fugir de toda a sofisticação da automação bancária – e guardar dinheiro em casa (vc acredita?)
Do BLOG do Noblat: Por André Petry na VEJA deste fim de semana:
O empresário Nenê Constantino é um fenômeno. Desde que seu nome foi envolvido no escândalo que resultou na renúncia do ex-senador Joaquim Roriz, Nenê Constantino ficou na muda como bom mineiro. Ele era dono do cheque de 2,2 milhões de reais que Roriz disse ter descontado no dia 13 de março, embolsado 300.000 reais e devolvido o troco, de 1,9 milhão de reais. Mas Nenê Constantino não dizia nada. Na semana passada, os repórteres Jailton de Carvalho e Gerson Camarotti, do jornal O Globo, conseguiram fazer Nenê falar. Ele confirmou a versão de Roriz e fez um acréscimo delicioso: disse que o troco de 1,9 milhão de reais ficou em sua casa, guardadinho, até 3 de julho. Nesse dia, Nenê depositou o dinheiro no banco, contadinho, até com as moedinhas dos centavos. O dinheiro, portanto, ficou 112 dias parado, em casa. Nesse tempo, numa aplicação convencional do mercado financeiro, renderia 72.000 reais.
Os procuradores – esses incrédulos! – desconfiam que Nenê Constantino só fez o depósito para dar alguma credibilidade à farsa contada por Roriz. Só pode ser uma injustiça! Nenê Constantino, esse empresário fenomenal, talvez esteja apenas dando ao país uma mostra de seu talento para acumular dinheiro. Foi deixando de ganhar 72.000 reais aqui, mais 72.000 reais ali que Nenê deve ter enriquecido. Foi com essa clarividência, com essa pertinácia para o lucro, com essa inovadora prática de guardar dinheiro debaixo do colchão (no país dos juros estratosféricos!) que Nenê fez sua fortuna. Os procuradores não estão reconhecendo o valor da lição excepcional que Nenê nos dá! E de graça!
Veja a história de esforços do Constantino
Nenê Constantino tem 76 anos e nasceu pobre na cidade mineira de Patrocínio. Nem concluiu o curso primário, mas, aos 18 anos, conseguiu comprar seu primeiro caminhão, que virou jardineira, que virou um ônibus, que virou três ônibus, que viraram quinze, que viraram 132, que viraram 1.478 – e assim construiu uma das maiores frotas de ônibus do mundo. É podre de rico. Aos 69 anos, fundou a Gol. Outro sucesso retumbante. O crescimento da empresa aérea foi tão vertiginoso que a Gol se transformou num símbolo do dinamismo do novo capitalismo brasileiro. É essa trajetória de sucesso que foi construída com a esperteza de perder 72.000 reais aqui, mais 72.000 reais ali, com a esperteza de guardar dinheiro em casa. Brasileiros e brasileiras, eis uma forma inovadora de começar a fazer fortuna! Captem a lição!
Da FOLHA DE SÃO PAULO
Roriz favoreceu empresas de transporte de Constantino
Por Rainier Bragonda, da sucursal de Brasília. Em seu governo no DF, três famílias receberam concessões de ônibus sem licitaçãoEmpresas de viação ligadas a Constantino, que diz ter emprestado dinheiro a peemedebista, controlam 36% da frota em circulação
Primeiro congressista a renunciar ao mandato na atual legislatura sob suspeita de ter recebido propina do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol, o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB) concedeu vários benefícios às empresas que controlam o transporte público urbano no Distrito Federal, entre elas as viações da família de Constantino, donas de 36% da frota em circulação.Quando comandou o governo do DF -de 1988 a 1990, de 1991 a 1994 e de 1999 a 2006-, Roriz permitiu que três famílias mantivessem o domínio sobre cerca de 80% das concessões pois resistiu à realização de licitações expressivas, chegando a ignorar recomendações sucessivas do Ministério Público e até mesmo uma decisão judicial."O resultado não poderia ser outro: cartelização, ausência total de competitividade, extorsivas tarifas, serviços precários e deficientes. (...) O que vemos hoje no Distrito Federal é um cenário absurdo de verdadeira encampação do serviço de transporte coletivo pelas atuais empresas permissionárias, (...) observando-se que no caso concreto é a administração [pública] quem se dobra à vontade de seus contratados, agindo conforme a vontade destes", dizem duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Distrito Federal.Estudo do Ministério das Cidades mostra que Brasília saltou de capital com tarifa de ônibus mais barata, em 1994, para a terceira mais cara, em 2003.Roriz renunciou ao mandato de senador no último dia 4 diante da repercussão da gravação telefônica em que ele discute a partilha de um cheque de R$ 2,23 milhões.Nenê Constantino assumiu a paternidade do cheque, mas, assim como Roriz, disse que o peemedebista ficou com apenas R$ 300 mil, a título de empréstimo. Até agora, o Ministério Público do Distrito Federal trabalha com a hipótese de que a motivação para o repasse do cheque pode ter sido a venda de um terreno em Brasília que teria se valorizado em R$ 72 milhões após aprovação de lei por aliados de Roriz. O terreno pertence hoje a empresa que tem Nenê como um dos investidores."Piratas"Segundo dados do Ministério Público, o controle das catracas em Brasília pertence a três famílias. Nenê Constantino, 76, delegou às filhas e genros o comando da viação Planeta e de pelo menos outras três, com controle de 36% da frota no Distrito Federal.Victor Foresti, genro de Constantino, é vice-presidente do Setransp, o sindicato das empresas de transporte público do DF. De acordo com o Ministério Público, só a Planeta tem uma dívida previdenciária de R$ 108 milhões.Já Wagner Canhedo -da companhia aérea Vasp- tem o filho Wagner Canhedo Azevedo Filho como presidente da Setransp e dono da Viplan e da Condor, com 30% da frota. As empresas da família do ex-senador Valmir Amaral, suplente do senador cassado Luiz Estevão, possuem 13% da frota. Dos 1.882 ônibus sob o controle das três famílias, apenas 251 (13 % do total) rodam em Brasília graças a licitação realizada. Os outros ganharam a permissão por ato administrativo de governos do DF. [...] Há uma conivência do Executivo, do Legislativo, e o Judiciário não está respondendo como deveria à situação", afirma a procuradora distrital dos Direitos do Cidadão, Ruth Kicis Torrents Pereira, que completa: "Não vejo diferença entre essas empresas do chamado sistema convencional e as piratas. Elas são tão piratas quanto as outras".
Do BLOG do Noblat: Por André Petry na VEJA deste fim de semana:
O empresário Nenê Constantino é um fenômeno. Desde que seu nome foi envolvido no escândalo que resultou na renúncia do ex-senador Joaquim Roriz, Nenê Constantino ficou na muda como bom mineiro. Ele era dono do cheque de 2,2 milhões de reais que Roriz disse ter descontado no dia 13 de março, embolsado 300.000 reais e devolvido o troco, de 1,9 milhão de reais. Mas Nenê Constantino não dizia nada. Na semana passada, os repórteres Jailton de Carvalho e Gerson Camarotti, do jornal O Globo, conseguiram fazer Nenê falar. Ele confirmou a versão de Roriz e fez um acréscimo delicioso: disse que o troco de 1,9 milhão de reais ficou em sua casa, guardadinho, até 3 de julho. Nesse dia, Nenê depositou o dinheiro no banco, contadinho, até com as moedinhas dos centavos. O dinheiro, portanto, ficou 112 dias parado, em casa. Nesse tempo, numa aplicação convencional do mercado financeiro, renderia 72.000 reais.
Os procuradores – esses incrédulos! – desconfiam que Nenê Constantino só fez o depósito para dar alguma credibilidade à farsa contada por Roriz. Só pode ser uma injustiça! Nenê Constantino, esse empresário fenomenal, talvez esteja apenas dando ao país uma mostra de seu talento para acumular dinheiro. Foi deixando de ganhar 72.000 reais aqui, mais 72.000 reais ali que Nenê deve ter enriquecido. Foi com essa clarividência, com essa pertinácia para o lucro, com essa inovadora prática de guardar dinheiro debaixo do colchão (no país dos juros estratosféricos!) que Nenê fez sua fortuna. Os procuradores não estão reconhecendo o valor da lição excepcional que Nenê nos dá! E de graça!
Veja a história de esforços do Constantino
Nenê Constantino tem 76 anos e nasceu pobre na cidade mineira de Patrocínio. Nem concluiu o curso primário, mas, aos 18 anos, conseguiu comprar seu primeiro caminhão, que virou jardineira, que virou um ônibus, que virou três ônibus, que viraram quinze, que viraram 132, que viraram 1.478 – e assim construiu uma das maiores frotas de ônibus do mundo. É podre de rico. Aos 69 anos, fundou a Gol. Outro sucesso retumbante. O crescimento da empresa aérea foi tão vertiginoso que a Gol se transformou num símbolo do dinamismo do novo capitalismo brasileiro. É essa trajetória de sucesso que foi construída com a esperteza de perder 72.000 reais aqui, mais 72.000 reais ali, com a esperteza de guardar dinheiro em casa. Brasileiros e brasileiras, eis uma forma inovadora de começar a fazer fortuna! Captem a lição!
Da FOLHA DE SÃO PAULO
Roriz favoreceu empresas de transporte de Constantino
Por Rainier Bragonda, da sucursal de Brasília. Em seu governo no DF, três famílias receberam concessões de ônibus sem licitaçãoEmpresas de viação ligadas a Constantino, que diz ter emprestado dinheiro a peemedebista, controlam 36% da frota em circulação
Primeiro congressista a renunciar ao mandato na atual legislatura sob suspeita de ter recebido propina do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol, o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB) concedeu vários benefícios às empresas que controlam o transporte público urbano no Distrito Federal, entre elas as viações da família de Constantino, donas de 36% da frota em circulação.Quando comandou o governo do DF -de 1988 a 1990, de 1991 a 1994 e de 1999 a 2006-, Roriz permitiu que três famílias mantivessem o domínio sobre cerca de 80% das concessões pois resistiu à realização de licitações expressivas, chegando a ignorar recomendações sucessivas do Ministério Público e até mesmo uma decisão judicial."O resultado não poderia ser outro: cartelização, ausência total de competitividade, extorsivas tarifas, serviços precários e deficientes. (...) O que vemos hoje no Distrito Federal é um cenário absurdo de verdadeira encampação do serviço de transporte coletivo pelas atuais empresas permissionárias, (...) observando-se que no caso concreto é a administração [pública] quem se dobra à vontade de seus contratados, agindo conforme a vontade destes", dizem duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Distrito Federal.Estudo do Ministério das Cidades mostra que Brasília saltou de capital com tarifa de ônibus mais barata, em 1994, para a terceira mais cara, em 2003.Roriz renunciou ao mandato de senador no último dia 4 diante da repercussão da gravação telefônica em que ele discute a partilha de um cheque de R$ 2,23 milhões.Nenê Constantino assumiu a paternidade do cheque, mas, assim como Roriz, disse que o peemedebista ficou com apenas R$ 300 mil, a título de empréstimo. Até agora, o Ministério Público do Distrito Federal trabalha com a hipótese de que a motivação para o repasse do cheque pode ter sido a venda de um terreno em Brasília que teria se valorizado em R$ 72 milhões após aprovação de lei por aliados de Roriz. O terreno pertence hoje a empresa que tem Nenê como um dos investidores."Piratas"Segundo dados do Ministério Público, o controle das catracas em Brasília pertence a três famílias. Nenê Constantino, 76, delegou às filhas e genros o comando da viação Planeta e de pelo menos outras três, com controle de 36% da frota no Distrito Federal.Victor Foresti, genro de Constantino, é vice-presidente do Setransp, o sindicato das empresas de transporte público do DF. De acordo com o Ministério Público, só a Planeta tem uma dívida previdenciária de R$ 108 milhões.Já Wagner Canhedo -da companhia aérea Vasp- tem o filho Wagner Canhedo Azevedo Filho como presidente da Setransp e dono da Viplan e da Condor, com 30% da frota. As empresas da família do ex-senador Valmir Amaral, suplente do senador cassado Luiz Estevão, possuem 13% da frota. Dos 1.882 ônibus sob o controle das três famílias, apenas 251 (13 % do total) rodam em Brasília graças a licitação realizada. Os outros ganharam a permissão por ato administrativo de governos do DF. [...] Há uma conivência do Executivo, do Legislativo, e o Judiciário não está respondendo como deveria à situação", afirma a procuradora distrital dos Direitos do Cidadão, Ruth Kicis Torrents Pereira, que completa: "Não vejo diferença entre essas empresas do chamado sistema convencional e as piratas. Elas são tão piratas quanto as outras".
A gestão Roriz também transferiu, em 2001, para o Setransp a responsabilidade por gerenciar o sistema de vales-transportes. Entre outras coisas, as empresas até hoje não repassam ao poder público a taxa de 3,85% sobre a tarifa, o que sucateou o órgão responsável pela fiscalização e controle do transporte público.
Em 2005 e 2006, Roriz baixou ainda dois decretos, um isentando as empresas de transporte público do pagamento de ISS (Imposto sobre Serviços). De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, apenas São Paulo, além do Distrito Federal, concede tal isenção. O outro decreto isentou o pagamento do primeiro IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para os novos ônibus adquiridos.
JÁ RENAN E SEU IRMÃO por Leonardo Souza
Schincariol comprou empresa de Olavo Calheiros por 6,5 vezes o declarado ao TRE. Quando foi vendida, no ano passado, a companhia do peemedebista detinha só 0,1% do mercado da área que vai do Ceará até a Bahia O deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) pode ter lucrado R$ 12,7 milhões líquidos ao vender a empresa Conny Ind. e Com. de Sucos e Refrigerantes à Schincariol, se considerado o valor de sua participação na companhia declarado por ele próprio à Justiça Eleitoral.Ao concorrer novamente em 2006 a uma vaga na Câmara, Olavo informou que sua fatia na Conny (85%) valia R$ 2,295 milhões. A Schincariol pagou pela empresa R$ 27 milhões. Descontadas as dívidas, Olavo e sua mulher, Weruska Calheiros (dona dos 15% restantes), receberam R$ 17,74 milhões, o que significou R$ 15,079 milhões para Olavo. Descontando R$ 2,295 milhões, são R$ 12,784 milhões de ganho.Das duas uma: ou Olavo teve um grande lucro ao negociar sua empresa, vendendo-a por 6,5 vezes seu preço real, ou ele subestimou o valor da companhia ao prestar as informações sobre seus bens. [...] Na Justiça Eleitoral, não há previsão de punição para o candidato que prestar dados incorretos, como bens subavaliados.Já em relação ao Fisco, o contribuinte é obrigado a recolher imposto sobre o ganho de capital. Se vende, por exemplo, um imóvel por um preço superior ao que foi pago na aquisição, o contribuinte tem de recolher o imposto sobre a diferença. A alíquota sobre o ganho de capital é de 15%. Dessa forma, se os dados que Olavo prestou à Justiça Eleitoral estão corretos, ele tem de ter recolhido cerca de R$ 1,9 milhão de imposto.
JÁ RENAN E SEU IRMÃO por Leonardo Souza
Schincariol comprou empresa de Olavo Calheiros por 6,5 vezes o declarado ao TRE. Quando foi vendida, no ano passado, a companhia do peemedebista detinha só 0,1% do mercado da área que vai do Ceará até a Bahia O deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) pode ter lucrado R$ 12,7 milhões líquidos ao vender a empresa Conny Ind. e Com. de Sucos e Refrigerantes à Schincariol, se considerado o valor de sua participação na companhia declarado por ele próprio à Justiça Eleitoral.Ao concorrer novamente em 2006 a uma vaga na Câmara, Olavo informou que sua fatia na Conny (85%) valia R$ 2,295 milhões. A Schincariol pagou pela empresa R$ 27 milhões. Descontadas as dívidas, Olavo e sua mulher, Weruska Calheiros (dona dos 15% restantes), receberam R$ 17,74 milhões, o que significou R$ 15,079 milhões para Olavo. Descontando R$ 2,295 milhões, são R$ 12,784 milhões de ganho.Das duas uma: ou Olavo teve um grande lucro ao negociar sua empresa, vendendo-a por 6,5 vezes seu preço real, ou ele subestimou o valor da companhia ao prestar as informações sobre seus bens. [...] Na Justiça Eleitoral, não há previsão de punição para o candidato que prestar dados incorretos, como bens subavaliados.Já em relação ao Fisco, o contribuinte é obrigado a recolher imposto sobre o ganho de capital. Se vende, por exemplo, um imóvel por um preço superior ao que foi pago na aquisição, o contribuinte tem de recolher o imposto sobre a diferença. A alíquota sobre o ganho de capital é de 15%. Dessa forma, se os dados que Olavo prestou à Justiça Eleitoral estão corretos, ele tem de ter recolhido cerca de R$ 1,9 milhão de imposto.
3 comentários:
E aqui em Maringá a TCCC também é favorecida, quer dizer,sempre foi favorecida.
Nossa, Marta, me desculpe a desatenção com você...
Só agora que vi sua gentil mensagem no livro de visitas do Flainando na Web. Explico: a maioria dos leitores tanto do Flainando quanto do By Osc@r Luiz, preferem se colocar nos meus mapas e lá deixar as suas mendasens e por isso, eu pouco estava vendo o mural onde deixou sua mensagem.
Muito obrigado pela sua atenção.
Seu blog é mesmo muito bom com muito engajamento de política e cidadania, além de outros post insteressantíssimos ligados à arte e ciência.
Vou linká-lo já aos meus dois blogs pra não cometer tamanha falta de educação novamente e incluir o seu nas minhas "rondas" pela blogosfera!
Um beijo e um bom domingo!
Bonjorno, blogdamartabellini.blogspot.com!
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