Médico admite ter recebido recursos para dar palestras
Da Agência Estado
Enviado pelo Zé de Arimathéia
O médico Paulo César Ramos reconheceu ter recebido recursos das empresas farmacêuticas Mantecorp e Merck Serono para dar palestras em congressos sobre os remédios com os quais trabalhava e fornecer assistência técnica na administração das drogas, algumas de uso hospitalar. Ele foi solto na sexta-feira, após ter ficado 4 dias preso acusado de fazer parte de um grupo que estaria manipulando ordens judiciais para obrigar a Secretaria de Estado da Saúde a adquirir remédios não ofertados pelo SUS para pacientes com psoríase.
Ele destacou, no entanto, que isso não configura crime e não influiu em suas prescrições. “Eu recebia, mas receitava porque achava que (os pacientes) necessitavam”, disse o médico em entrevista. “Da minha parte não houve crime, do outro lado depende de investigação. Minha consciência é tranqüila. Basta falar com os pacientes. Eu trato da psoríase antes destes remédios biológicos”, disse Ramos.
Segundo as autoridades, no esquema do grupo Ramos seria o responsável por prescrever os medicamentos aos pacientes captados por uma organização não-governamental que receberia dinheiro das empresas farmacêuticas. Segundo a polícia, a colaboração de Ramos foi essencial para as investigações e justificou a decisão do delegado Fábio Alonso de não solicitar a prorrogação da prisão na última sexta.
O médico Paulo César Ramos reconheceu ter recebido recursos das empresas farmacêuticas Mantecorp e Merck Serono para dar palestras em congressos sobre os remédios com os quais trabalhava e fornecer assistência técnica na administração das drogas, algumas de uso hospitalar. Ele foi solto na sexta-feira, após ter ficado 4 dias preso acusado de fazer parte de um grupo que estaria manipulando ordens judiciais para obrigar a Secretaria de Estado da Saúde a adquirir remédios não ofertados pelo SUS para pacientes com psoríase.
Ele destacou, no entanto, que isso não configura crime e não influiu em suas prescrições. “Eu recebia, mas receitava porque achava que (os pacientes) necessitavam”, disse o médico em entrevista. “Da minha parte não houve crime, do outro lado depende de investigação. Minha consciência é tranqüila. Basta falar com os pacientes. Eu trato da psoríase antes destes remédios biológicos”, disse Ramos.
Segundo as autoridades, no esquema do grupo Ramos seria o responsável por prescrever os medicamentos aos pacientes captados por uma organização não-governamental que receberia dinheiro das empresas farmacêuticas. Segundo a polícia, a colaboração de Ramos foi essencial para as investigações e justificou a decisão do delegado Fábio Alonso de não solicitar a prorrogação da prisão na última sexta.
As informações são do Jornal da Tarde.
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