TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Cat


Cowboy

Do Miran. Veja aqui.

...sapatadas




Go home!


crise


No Brazil das Índias


Vi a nova novela da Grobo aqui na casa de minha mãe. Li o comentário no Blog da Fal (indicação da Valéria). Bom. A novela parece aqueles romances de circo de cidadezinha de interior. Uma Índia cheia de clichês. Como diz a Fal, releitura de Iracema. Mas, a grande arte da Grobo foi transformar o José de Abreu (bom ator) em um mago pintado, careca e caricato. É de matar!

Saida e entrada

Cap-tirado do Solda

Etanóis!


gato e gatunos


MOACYR SCLIAR da FOLHA de SÃO PAULO, 26.jan.2009

Gato família
"O senhor dirá que eu não poderia estar no programa do governo. Injustiça. Eu era como um membro da família"
Um gato de estimação fez parte, durante cinco meses, da lista de beneficiários do Bolsa Família em Antônio João (300 km de Campo Grande), um dos municípios mais pobres de Mato Grosso do Sul. O animal, chamado Billy, foi inscrito com nome, sobrenome e data de nascimento por seu dono, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador local do programa do governo. Billy tinha número de identificação social, cartão magnético e vinha recebendo R$ 20 mensais do governo federal como complementação de renda. A fraude foi descoberta durante a visita de um agente de saúde à casa do suposto beneficiário, em novembro passado. Recebido pela mulher do coordenador, o agente quis saber por qual motivo a criança Billy Flores da Rosa não havia sido levada para fazer a medição e a pesagem, exigidas para os cadastrados no programa. A mulher estranhou a pergunta: "Mas o único Billy aqui é o meu gatinho". O agente relatou o diálogo à prefeitura, que abriu sindicância. Brasil, 24 de janeiro de 2009

"S ENHOR coordenador do Bolsa Família. Quem lhe escreve esta é, naturalmente, uma pessoa, o meu dono. Melhor dizendo: o senhor o rotularia de "dono", porque ele é uma pessoa e eu sou um gato -e gatos, ao menos segundo os humanos, costumam ter donos.
Na verdade, eu o considero mais um aliado, um amigo que me compreende profundamente. Podemos nos comunicar sem que eu emita sequer um miado. Ele lê os meus pensamentos, senhor coordenador, e a partir daí escreveu esta carta. Que é uma carta de protesto, senhor coordenador. Estou profundamente magoado com o fato de ter sido excluído do Bolsa Família, através do qual recebia a mísera quantia de R$ 20 mensais que, como o senhor pode verificar em qualquer pet-shop, não paga a mais barata das rações. A alegação para isso é óbvia: o senhor dirá que eu não poderia estar nesse programa governamental, porque sou um gato. O que não passa de uma grande injustiça. Eu era considerado, senhor coordenador, um membro da família. Meu dono e sua esposa tinham por mim o maior carinho, carinho este que eu retribuía. Ah, sim, e prestava serviços também. Naquela casa, senhor coordenador, jamais entrou um rato. Ratos sim, poderiam ser excluídos do bolsa família; afinal são bichos asquerosos, que dão grandes prejuízos. Mas um gato, senhor coordenador! Gatos sempre foram estimados pela humanidade e até imortalizados em livros, em desenhos animados. Pense no Gato de Botas, senhor coordenador, aquele felino bem-humorado, tão humano que chegava a se vestir com apuro (as botas que o digam). Pense no espirituoso Garfield. Pense até no Tom -sim, no Tom, eterna vítima do pérfido Jerry. Pense na simbologia do gato, senhor coordenador. Vocês, humanos, dizem que temos sete vidas, e isso reflete a admiração que vocês têm por nossa vitalidade e resistência. E agora o detalhe mais importante. Faço, sim, jus ao Bolsa Família. Pela simples razão de que tenho família. Uma só, não. Várias. Como aqueles marinheiros que têm uma namorada em cada porto, eu tinha uma gata (gata mesmo, não é metáfora) em cada telhado desta cidade, e olhe que não são poucos os telhados por aqui. A cada uma das minhas gatas dei carinho, dei afeto e dei gatinhos. Gatinhos que fazem a felicidade de centenas de pessoas. Se a minha Bolsa Família fosse calculada em função das famílias que gerei, o orçamento federal inteiro não seria suficiente para me pagar. Pense nisso, senhor coordenador. E receba meus cordiais miados."

domingo, 25 de janeiro de 2009

Noite ao Luar....

Para meus amigos queridos, NOITE AO LUAR, de Catulo Da Paixão Cearense. Obra prima cantada pela Marisa Monte

http://br.youtube.com/watch?v=MiD6yn1TDFk&feature=related

Crtl+Z


Gatuno...


Uau!


OBA! ma


Felicidade




Com uma gripe que me pega na casa de minha mãe, em uma cidade feia, fiquei de cama. Aproveitei e reli o livro do Bertrand Russell (dei-o de presente ao meu irmão). A conquista da felicidade. Encontrei este livro na estante de um supermercado. Em junho de 2003 por R$13,00. A nova edição está boa, da Ediouro. É um livro escrito em 1930. Prefaciado pelo Walt Whitman. A primeira parte do livro traz o tema As causas da infelicidade. Infelicidade byroniana, competição, tédio e excitação, fadiga, inveja, sentimento de pecado, mania de perseguição, medo da opinião pública. Na segunda parte temos: Causas da felicidade. A felicidade é possível?, entusiasmo, afeição, família, trabalho, interesses interpessoais, esforço e resignação, O homem feliz.

Lógico e matemático, Bertrand Russell foi um outsider. Alguém distoante. Brilhante.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Poizé!


Mensalinho...


YOU! no more!


Obs-cenas


Estamos na quinta-feira. Estou em Porto Ferreira, SP. Êta, cidadezinha feia! Nasci aqui, mas não escondo a verdade. Viajei 650 km. Cá estou com a família. A família está bem. A cidade... nem tanto. Depois das eleições as obras pararam. Como em todas as cidades do Brazil varonil.

Na terça-feira assisti à posse do Barak Obama. Cenas interessantes. Faço um resumo do que percebi.


1 - Cena (obscena) mais interessante: a do avião levando o Bush pai e filho de volta ao Texas.

2 - Metáfora mais bonita do discurso do Obama: "o inverno está também em nossos corações" (falando da crise econômica).

3 - Comentários mais obscenos: a de jornalistas sobre a roupa da Michelle Obama. Que falta de imaginação. Roupa, altura da esposa do presidente, peso do casaco, decoração da White House... Ai, meus sais!

4 - Faltou no discurso: Gaza, Cadê a faixa de 45 km?

5 - Promessa importante: retirar os soldados norte americanos do Iraque...

6 - faltou enfatizar a necessidade de um plano Nacional de saúde pública. Será que repetirá os Clinton?

No mais, amigos, espero que a emoção dos norte-americanos não seja espoliada daqui 1 mês, 1 ano... como aqui com nosso presidente.

sábado, 17 de janeiro de 2009

AH! ahahahaha


Enviada pelo Ricardo Blini
Grata!

Que me desculpem os amigos corintianos


Do Blog do Acir

Braziu


Vade retro, Satanás!


E em Gaza...


No dicionário não tem o termo tortura...


Estava assistindo a reprise do Programa Roda Viva (produzido pela Cultura) na TV Justiça. Entrevistado: o presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Jornalistas reverenciavam o Gilmar. Um deles mais: Reinaldo Azevedo. Apenas uma não: Eliane Catanhede. De repente as lantejoulas: Reinaldo Azevedo disse ao Gilmar (para quem os crimes de tortura não devem ser revistos) que não encontrou o termo tortura no dicionário. Não encontrou em que dicionário? Como se encontrássemos tão facilmente aquilo que foi feito nos porões. Não encontrar no dicionário, caro, não quer dizer que não existiu tortura. Tão elementar. Que desliguei a televisão e fui vomitar. A ingenuidade é uma forma de insanidade, disse Graham Greene. O puxa-saquismo também.

Bushildo....


Bushildo....


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Linguagem, mentira e verdade


Não dá para não ler, reler e amar.

Do Blog Rerum Natura, Portugal por Helena Damião

Em 12 de Janeiro de 2009

"O pensamento começa pelo mentir"
A leitura do texto do Desidério Como seria viver na verdade, fez-me lembrar uma conversa entre Karl Popper e Konrad Lorenz, que teve lugar na casa deste último, nos arredores de Viena, em 21 de Fevereiro de 1983. A moderação coube a Franz Kreuzer.
Popper: O comportamento explorativo tem, por conseguinte, muito em comum com o jogo.Lorenz: Não se pode separá-lo em termos definidores do jogo. O homo ludens não deve ser separado do homo explorans.
Kreuzer: O que significa jogar? Experimentar o universo?
Lorenz: Experimentar criativamente com os seus próprios modos de comportamento.
Popper: Eu tenho uma teoria sobre a origem da função representativa a partir do jogo: a de que as crianças através da imitação dos adultos serem levadas a representar certos papéis dos adultos (...) E que nessa imitação lúdica tem origem verdadeiramente a linguagem humana. É certo que também são produzidos sons de alerta. A utilização lúdica de sons de alarme conduz pela primeira vez à mentira. E assim se manifesta o problema da verdade. E com o problema da verdade aparece o problema da representação.
Lorenz: Daí que a interpretação de papéis pela criança (...) seja tão importante.
Kreuzer: Estamos perante o que é especificamente humano. É aqui que começa o homem, e também a consciência superior do Eu, agora no sentido popperiano.
Lorenz: Aí tem início a persona em sentido mais estrito. Ou seja, o papel de "Quem eu sou?". É extraordinário.
Popper: A história famosa do homem que grita demasiadas vezes "Um lobo!", não é uma história moralista - de que não se deve mentir, etc.; é, ao invés, a história de como surgiu a língua, portanto, grita "Lobo!" por brincadeira e, assim, mentindo. E, então, surge o problema da verdade e com ele o da representação. O problema da verdade só surge com a representação. Para as abelhas não se põe nenhum problema da verdade (...): não sabem mentir.
Lorenz: Um belo exemplo.
.

Livro: Popper, K. & Lorenz, K. (1990). O futuro está aberto. Lisboa: Fragmentos, 34-36.
Imagem: Brincadeiras de crianças de P. Brueghel (1560)

Braziu...


É só passar pelo senado, pelas Câmaras de vereadores...

Adivinhe...?


Crise, que crise?

Putz, e não é que a creche da terceira idade continua gastando? senATOS!

Léxico


Do Excelente BLOG do Acir Vidal e cia

Por José Augusto Carvalho, Professor da Universidade Federal do Espírito Santo

Há um ruído na comunicação que pode provocar constrangimentos: o uso de uma palavra no lugar de outra, sobretudo quando se trata de parônimos, isto é, de palavras que se parecem na forma ou no som, mas diferem (e muito) no sentido, como, por exemplo, tráfico e tráfego, velhote e velhaco, docente e discente, vultoso e vultuoso, entre outros.
Há palavras que, embora não digam respeito à paronomásia, podem sugerir o contrário do que significam, como o adjetivo “pingue”, por exemplo, em “salário pingue”, que pode sugerir um pequeno salário, mas na verdade designa um salário gordo, vultoso; ou como “falaz” que pode confundir-se com “falastrão” ou “falador”, mas que se relaciona com “falácia”, isto é, com afirmação falsa ou com raciocínio ilegítimo. Também é ilegítimo o emprego da palavra “rastaquera” para designar algo rasteiro, pobre ou vulgar. Rastaquera ou rasta é nome que designa a pessoa que chama a atenção pelo luxo exorbitante e pela ostentação.

Entre os problemas da má seleção lexical, isto é, da má seleção de palavras, está o uso hoje generalizado, mesmo entre professores de português e lingüistas de boa reputação, do nome “gênero” para designar sexo. É comum falar-se em gênero masculino quando se quer designar o sexo masculino. Acredito que esse vício de linguagem se deva à tradução literal do inglês “gender”, que pode significar tanto gênero quanto sexo. Ora, gênero é uma distinção gramatical, e sexo é uma distinção semântica. Um nome pode pertencer ao gênero masculino e designar alguém do sexo feminino, como “mulherão”, por exemplo, que, apesar de masculino, designa uma mulher extremamente feminina. Na introdução narrada da canção “O ébrio”, Vicente Celestino diz: “Durante minha trajetória artística, tive vários amores. Todas elas juravam-me amor eterno...” O pronome feminino “elas” refere-se anaforicamente a um nome masculino: “amores”(silepse de gênero). Também pode ocorrer que um nome feminino designe alguém do sexo masculino, como sentinela, criança, vítima, testemunha, por exemplo. Não há razão para essa confusão entre “gênero” e “sexo”, nem há nenhum argumento que possa defender o uso de um pelo outro. Inventou-se recentemente a palavra “pedólatra” (não-dicionarizada) que, por sua formação, deveria designar aquele que adora crianças, como um sinônimo não estigmatizado de “pedófilo”. Ocorre, no entanto, que a formação dessa palavra desrespeitou a sua origem etimológica e provocou confusão, porque seu uso se generalizou com o sentido de “aquele que adora pés” (podófilo ou podólatra). A confusão é tanta que um escritor chamado Miguel Dias ganhou o primeiro lugar num dos concursos “Talentos da Maturidade”, do Banco Real e teve seu conto “O pé de Júlia” publicado no livro Todas as estações, prefaciado por Deonísio da Silva, e publicado pela Editora Fundação Peirópolis, de São Paulo, em 2002. Diz ele, nas páginas 38-39: “Que não se confunda o pedólatra com o pedófilo. Condenável é a pedofilia (...). Menos grave é um indivíduo que adora pés (...).”
O autor quis dar uma lição de semântica sem entender do riscado... Outro erro de seleção lexical é o neologismo “chocólatra”, que é usado para designar aquele que adora chocolate, mas, pela sua má-formação, designa o adorador do choco, nome que em Portugal designa um molusco da família do polvo, conhecido no Brasil como siba. O adorador de chocolate deveria chamar-se chocolatólatra e não chocólatra. Há também o adjetivo “julinas”, formado por analogia com “juninas” e usado para designar as festas de julho. Ocorre que as festas realizadas em julho são festas julianas. O nome “julinas” simplesmente não existe.
Numa crônica intitulada “Uma volta ao Caparaó”, publicada em jornal no dia 09-12-08, o cronista escreveu: “...a bela, limpa e simpática cidade serrana do Caparaó se engalana, numa noite imemorável de cultura e arte.” – Eis aí um erro de seleção lexical. O adjetivo “imemorável” é sinônimo de “imemorial”. Significa: “de que não há ou não pode haver memória, por causa de sua extraordinária antiguidade”. O adjetivo “memorável” é que significa “digno de permanecer na memória”, o que certamente terá querido dizer o cronista... A língua, às vezes, prega armadilhas a quem a conhece pouco...

Infâmia!


Infâmia!







As fotos são captiradas do Blog Cão com Pulgas
Não há infâmia maior do que assassinar crianças...

Braziu!

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