Eita, retrocesso. As lições científicas já não são tão científicas. Agora, as aulas de religião. Não basta o cotidiano. Fui a uma farmácia. Comprei o remédio. Disse o vendedor: - Deus lhe pague. ODEIO isso. Falsa religião. Ou religião de vendedores. Argh! Afinal, Deus me pague, o quê? Por comprar naquela farmácia? Por comprar na cota necessária ao vendedor para que ele não perca seu emprego? Que merda. Todo dia, em toda loja, todo lugar ouvir:
- Vá com DEus.
NADA soa tão falso. Fico imaginando nas escolas.
Meninos, eu vi! Juro que vi. Em 1994, em Paranavaí, em um curso de formação de professores, uma sala de terceira série (com as paredes cheias de feios cartazes com tabuadas e orações; ai, dio mio, diria meu pai). Eu vi. As crianças com calor, em uma sala apertada decorando tabuada. Começaram a falar, falar, gritar. A professora entrou em pânico. Gritou para seus alunos: - Pai nosso que estais no céu...e a criançada ficou ouvindo. Quietos. UAU! Seria melhor arrancar as tabuadas das paredes, trocar de lição. Ser feliz de outra maneira. CRUZ, credo!
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