TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O labirinto do fauno




Domingo assisti, além do Hotel Ruanda, ao filme El labirinto del fauno. Filme de Guillerme del Toro, de 2006. Sempre demoro para ver filmes que foram premiados. Talvez porque fico mais tempo com livros, um vício desde criança.
O filme retrata a Espanha de 1944 e a luta entre facistas espanhóis e a resistência. Duas histórias se enlaçam: a de uma menina, Ofélia, e a de Mercedes, uma criada de um militar fascista. Ofélia chega à uma fazenda para viver com o novo marido de sua mãe. Homem obsessivo, duro e cruel. A mãe, grávida e doente, confina-se em quarto. Neste mundo cinza e duro, Ofélia volta-se para um mundo que as crianças conhecem bem: o da literatura em que fadas, faunos, monstros convivem e dão sentido à sua vida. Ofélia encontra um Fauno que lhe dá uma chave para portas que lhe tornarão princesa. Mercedes recebe a chave de seu patrão, a chave de um quarto com alimentos para os militares e para a família.
A chave de Ofélia abre a porta de mundos de contos e fadas. A chave de Mercedes traz a comida necessária para os resistentes. Ambas precisam ser prudentes. Não podem ultrapassar limites nos quartos. Mas, as duas não resistem. Mercedes apanha alimentos e Ofélia desobedece ao fauno quando come frutas da mesa do monstro. As duas provocam a ira, a ira dos monstros. Aí, a histórias se unem. Monstro imaginário e monstro real (o militar fascista).
Em 1944 ninguém sabia ainda que Franco viveria e governaria a ferro e fogo por trinta anos a Espanha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belíssima sinopse!!
Para um belíssimo filme!
Eu gostei muito!
Não esperava, quando assisti, que a história iria além da pura fantasia.

Abraço.

Unknown disse...

Marta...

O filme é muito bom, não? Fantasia e realidade muito bem equilibradas. Já o tenho na minha DVDteca.

Braziu!

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