Desculpas aos leitores deste blog. Comecei a semana na senzala. Muiiito trabalho. Coisas boas como acompanhar alunos em suas pesquisas, acompanhar a maravilhosa BIENAL DA MATEMÁTICA com aulas e cursos bons, excelentes ...! Um Viva à Ciência! Viva aos cientistas! Aos alunos! No meio dessa viagem às ciências, desconto de 50% na Editora da Universidade para livros de editoras universitárias. Enfim, como nem tudo é um chão de estrelas.... recebi como coordenadora do Curso de Pós Graduação uma solicitação em requerimento de um candidato ao mestrado. Exige (exige) que o dia da prova seja transferido para outro dia (inclusive no domingo) que o não o sábado. Motivo: sua religião não permite fazer a prova aos sábados. O Estado é laico; a Universidade também. Outro candidato chegou atrasado para o último dia de inscrição ao doutorado. Deu "piti" no moço. Rasgou seu projeto no corredor aos gritos. É de endoidecer. lere lere lere ... vida de escravo....
3 comentários:
Infelizmente a gente cresce acostumado a estudar na véespera da prova, à fazer trabalhos na vespera da entrega, à levantar da cama 5 minutos antes de pegar o onibus, etc. A gente estuda porque desde criança alguém decidiu que a gente deve estudar, levantar cedo, ir pra escola, fazer tarefa, estudar pra prova, estudar pra passar de ano. Depois a gente pega o diploma e nao sabe pra que serve, nao sabe se é mesmo capaz. Vai fazer mestrado, o professor escreve a dissertaçao pra ele e ele ainda nao sabe. Vai fazer doutorado e aí a coisa pega porque o professor nao faz nada, so exige, e o sujeito fica louco porque nao sabe ler, nao sabe escrever, nao sabe se organizar, nao sabe pensar, nao sabe o que quer, nem o que vai fazer com a tese, que é bem mais grossa que o diploma!
oi, eu já imaginara a correria, já que não publicou desde domingo no blog.
imaginava que iria na bienal!! legal!! eu queria ter ido, mas tive que arrumar a minha bagunça no computador! rs muitas coisas!! tá tudo indo bem!
aguardo sua resposta, levo pra você, e gostaria de uma sugestão, nos falamos.
bjo
Universidade Estadual de Má-ringa!
O candiato que chegou atrasado para o doutorado não deu "piti". Ele demonstrou sua irritação (humana claro, afinal não é em um cursinho de bosta que ele está se inscrevendo, é em um doutorado da melhor universidade do Paraná e perder a inscrição por causa de 10 minutos (quando o departamento fecha ÀS 17H30 E AS INSCRIÇÕES ÀS 17!) depois de ter ligado ao departamento e a informação via telefone era a de que a incrição terminaria 'as 17h30 - não, isso não é piti! (ok o edital...)
Ao gritar (no corredor e não dentro do departamento) o candidato mostrou sua irritação consigo mesmo e ao rasgar seu projeto (papel, tem cópia no computador) demonstrava apenas o quanto havia sido inútil as noites em claro no trabalho daquele papel (por enquanto, naquela inscrição). Em nenhum momento o candidato agrediu os servidores (até se desculpou pelo barulho) ou colocou a culpa no departamento, na universidade.
Por isso discordo que seria um piti.
Piti era se o candidato gritasse com servidores e os maltratasse ou a alguém... isso não ocorreu...
Bom...
Não iria mais falar do assunto, porém como você o trouxe para a blogosfera, achei por bem dar esta explicação e aproveitar o espaço - já que parece que podemos tratar disso por aqui - sugerir ao departamento:
1 - O doutorado na UEM é desconhecido, o próprio departamento o é, experiemente ligar no geral e pedir para falar com o Mestrado em Educação para Ciência para ver para onde enviam sua ligação - então acho que estava na hora de um evento interno que apresentasse aos demais departamentos e à própria UEM o trabalho aí realizado;
2 - Coincidir final de inscrição com horário de funcionamento do departamento (por exemplo o departamento, apesar de fechar às 17h30, naquele dia do "piti" estava fechado às 17h10!)
3 - Quer saber, vou tomar uma cerveja.
Jorge Henrique....
PS. Como sou pernambucano no meu caso não é Piti, é Pitú!
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