Guerra de babuínos
Sábado, 22 de Março de 2008 – 10:07 hs
Extensa reportagem na revista Veja mostra que a CPI dos Cartões Corporativos virou palco de guerra de babuínos. O governo ameaçado pelas investigações responde com a ameaças de abrir os registros dos gastos da época de Fernando Henrique Cardoso, o que colocaria não só o ex-presidente, mas a maioria dos próceres tucanos sob suspeição.
O ministro Jorge Hage, chefe da Controladoria-Geral da União, diz que “é possível que surjam coisas mais graves do que as que já foram descobertas até agora”. O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, sugeriu que a comissão se dedique ao exame das contas tipo B, um fundo de despesas que antecedeu a criação dos cartões.
VEJA teve acesso a parte do dossiê. Elaborado com base em dados considerados sigilosos pelo próprio governo, o material reúne detalhes das despesas do ex-presidente Fernando Henrique, de sua mulher, Ruth Cardoso, e de assessores próximos nos anos de 1998, 2000 e 2001 nas chamadas contas tipo B – aquelas a que o ministro Paulo Bernardo se referiu.
O documento lista centenas de compras realizadas pelo gabinete do ex-presidente, desce a insignificâncias, como pagamento de gorjetas e aquisição de material de higiene pessoal, e faz insinuações potencialmente graves, se verídicas, sobre a mistura de recursos públicos com despesas de campanha eleitoral. Estão também discriminados compras de bebidas, alimentos e aluguel de carros.
Cabe a pergunta: não seria bom que todos os gastos desde a criação das contas B e dos cartões corporativos ficasse expostos para que os brasileiros pudessem avaliar os costumes na República
Sábado, 22 de Março de 2008 – 10:07 hs
Extensa reportagem na revista Veja mostra que a CPI dos Cartões Corporativos virou palco de guerra de babuínos. O governo ameaçado pelas investigações responde com a ameaças de abrir os registros dos gastos da época de Fernando Henrique Cardoso, o que colocaria não só o ex-presidente, mas a maioria dos próceres tucanos sob suspeição.
O ministro Jorge Hage, chefe da Controladoria-Geral da União, diz que “é possível que surjam coisas mais graves do que as que já foram descobertas até agora”. O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, sugeriu que a comissão se dedique ao exame das contas tipo B, um fundo de despesas que antecedeu a criação dos cartões.
VEJA teve acesso a parte do dossiê. Elaborado com base em dados considerados sigilosos pelo próprio governo, o material reúne detalhes das despesas do ex-presidente Fernando Henrique, de sua mulher, Ruth Cardoso, e de assessores próximos nos anos de 1998, 2000 e 2001 nas chamadas contas tipo B – aquelas a que o ministro Paulo Bernardo se referiu.
O documento lista centenas de compras realizadas pelo gabinete do ex-presidente, desce a insignificâncias, como pagamento de gorjetas e aquisição de material de higiene pessoal, e faz insinuações potencialmente graves, se verídicas, sobre a mistura de recursos públicos com despesas de campanha eleitoral. Estão também discriminados compras de bebidas, alimentos e aluguel de carros.
Cabe a pergunta: não seria bom que todos os gastos desde a criação das contas B e dos cartões corporativos ficasse expostos para que os brasileiros pudessem avaliar os costumes na República
Um comentário:
Penso coo voce: uma auditoria independente resolveria isto em dois minutos, uma vez que a Controladoria perdeu a mão.
Mas que é uma vergonha enauseante mais este dossiê sair do Planalto, isto é. E nem se deram o trabalho de pagar 1.700.000,00. É escadanlosamente nojento.
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