O Zé me pergunta como estou.
Chegando o final de ano, dissertações e teses são preparadas para a defesa. Nesse momento é que vejo como escrever é difícil (e corrigir mais ainda). Há orientandos bons; muitos medíocres. E muitos espertos. Os espertos são a categoria mais densa populacionalmente. Uma colega disse-me que uma de suas orientandas copia, copia... e ainda se candidatou a vereadora .... Dá vontade de reprovar um tipo desse. Ou faz a dissertação ou vai propagandear. Detalhe: é uma candidatura falsa. Só para fazer de conta. Usa o tempo para "escrever" a dissertação. Why? Uai.
Os diplomas de pós-graduação são uma escalada para o "trampo". Só isso. LER? ESTUDAR? PENSAR? Ora, isso é detalhe. Há um coisa do profundo cinismo nisso. Estamos cada vez mais hipócritas. Um amigo disse-me que sou uma das professoras do mestrado/doutorado mais temida. EU? Logo eu? Se assim sou considerada é porque ainda não me conhecem. Tá certo. Depois dos 50 anos, estou mais insuportável. Não tenho tempo para ler ou ouvir "papagaiada". A minha vida escorre pelas mãos, braços e todo o corpo. Como posso me deter nessa meleca toda? Não dá. Copiou? Fica escrevendo "lorota"? Leva. Mas, ainda assim, a categoria dos espertos abunda.
2 comentários:
socorro tbém!!
tá difícil!
o bicho tá pegando no meu pequenino cérebro!
rsrs
t envio um mail!
abraço
Marta...
Vem aí o último bimestre letivo... assustador. E estou aqui com minhas orientandas e bancas de monografias... e com vontade de reprovar uma ou duas. Minha reputação em bancas também é de carrasco. Fazer o quê? Aparece cada trabalho...
Zé
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