Doida
sou
osso duro de roer
de doer também
eu quase morro
não desisto.
Quando pensam
que morri
a filha da puta diz:
oi, tô aqui!
Me chamam de velha
decaída,
querem minha condenação.
Doida
saio de combinação
nem ligo
nem na tomada
nem no botão!
Pediram minha cabeça
nem pensar,
não dou
só me arrancam do pescoço
no meio da praça
no meio da sensação
no meio da publicação
da Folha de São Paulo
do Estadão
e no jornal do meu tio João (lá de Porto Ferreira)
Um comentário:
Super boa essa! Louca, linda e divertida. Merece uma música. De quem é a letra?
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