A cena inicial, no jardim de Getsêmane, com Jesus aflito, ciente de que sua tortura está prestes a começar, é o primeiro momento de grande profundidade, através daquele olhar bondoso, naquele belo lugar, carregado de religião, medo, traição!
Estupenda fotografia! Fortíssimo, o código linguístico!
A expressão da dôr física - sem perder a bondade no olhar, mais do que a barbárie dos seus carrascos, acompanhou-me durante todo o filme.
A compaixão que transmite Cláudia, mulher de Pilatos, ao entregar toalhas limpas à mãe de Cristo após a tortura!
O flash-back de Maria, ao vê-lo tombar, transporta-nos à infância do menino, e ao amor maternal.
Gostei muito deste retrato das última horas de vida de Jesus Cristo.
Em relação às polémicas em torno do filme, mantenho o que disse!
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E não é assim que nos sentimos quando tomamos a decisão de manter nossas convicções? E se eu negar tudo que construi ( e me sair bem?). E se eu não lutar e desistir?
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