Do Paulo Vidigal: SOBRE A AÇÃO DA POLÍCIA NAS PROXIMIDADES DA Universidade Estadual de Maringá, UEM.
Recentemente a mídia maringaense muito tem comentado a questão da aglomeração dos estudantes em alguns bares próximos à Uem. Mesmo não sendo estudante da Uem e nem tampouco pouco gostar de frequentar lugares com grandes aglomerações, gostaria de fazer alguns comentários. Primeiro, acredito que todo cidadão têm que ter seus direitos respeitados. Imagine que depois de um dia cansativo de trabalho não conseguir dormir à noite devido ao barulho, não é fácil. Há sim vísiveis demonstrações de exageros por parte de alguns que, na maioria da vezes, nem são estudantes da Uem. Entretanto o que tem sido demonstrado é uma generalização para definir as pessoas que frequentam aquela região. As palavras "baderneiros e drogados" têm sido empregadas com frequência.
Pergunto: será que todos que frequentam aquela região são baderneiros ou drogados? Claro que não. Vale lembrar que o problema das drogas é uma problema também social e não é exclusividade da região da Uem. Será que a ação violenta da polícia expulsando as pessoas mandando-as para casa, é a solução do problema do tráfico na quela região? Também não. Uma pergunta interessante: alguém já ouviu falar que a polícia chegou atirando balas de borracha em bares ou boates frequentados pela a elite maringaense? Seria um segregacionismo? Se o problema é combater o tráfico, que prendam os traficantes. Se o problema é o som alto nos carros, que multe e façam o que que tem que ser feito. Generalizar é um equívoco. Mais uma informação interessante. Muito se fala dos estudantes que recebem apoio financeiro da família para estudar em Maringá. Pouquissímo se fala do grande número de estudantes que são trabalhadores e conciliam trabalho e estudos com dificuldade.
É um cabo de guerra. De um lado o poder público em plena campanha eleitoral, é pressionado a dar uma resposta à sociedade. Esse, ao invés de utilizar o bom senso na busca de soluções, sabe-se que não é seu forte, prefere aplicar a força policial. De outro lado os estudantes e comunidade universitária continuam imóveis. Enquanto estão letárgicos, a campanha que rotula estudantes de baderneiros e drogados vai à todo vapor e dá a cidade um ar de província.Para terminar, a ação violenta da polícia, inclusive expulsando as pessoas dali, ter ares de toque de recolher em estado de sítio. Além do que é uma vioência contra as liberdades individuais.
Acesse:http://www.paulo-vidigall.blogspot.com/
Recentemente a mídia maringaense muito tem comentado a questão da aglomeração dos estudantes em alguns bares próximos à Uem. Mesmo não sendo estudante da Uem e nem tampouco pouco gostar de frequentar lugares com grandes aglomerações, gostaria de fazer alguns comentários. Primeiro, acredito que todo cidadão têm que ter seus direitos respeitados. Imagine que depois de um dia cansativo de trabalho não conseguir dormir à noite devido ao barulho, não é fácil. Há sim vísiveis demonstrações de exageros por parte de alguns que, na maioria da vezes, nem são estudantes da Uem. Entretanto o que tem sido demonstrado é uma generalização para definir as pessoas que frequentam aquela região. As palavras "baderneiros e drogados" têm sido empregadas com frequência.
Pergunto: será que todos que frequentam aquela região são baderneiros ou drogados? Claro que não. Vale lembrar que o problema das drogas é uma problema também social e não é exclusividade da região da Uem. Será que a ação violenta da polícia expulsando as pessoas mandando-as para casa, é a solução do problema do tráfico na quela região? Também não. Uma pergunta interessante: alguém já ouviu falar que a polícia chegou atirando balas de borracha em bares ou boates frequentados pela a elite maringaense? Seria um segregacionismo? Se o problema é combater o tráfico, que prendam os traficantes. Se o problema é o som alto nos carros, que multe e façam o que que tem que ser feito. Generalizar é um equívoco. Mais uma informação interessante. Muito se fala dos estudantes que recebem apoio financeiro da família para estudar em Maringá. Pouquissímo se fala do grande número de estudantes que são trabalhadores e conciliam trabalho e estudos com dificuldade.
É um cabo de guerra. De um lado o poder público em plena campanha eleitoral, é pressionado a dar uma resposta à sociedade. Esse, ao invés de utilizar o bom senso na busca de soluções, sabe-se que não é seu forte, prefere aplicar a força policial. De outro lado os estudantes e comunidade universitária continuam imóveis. Enquanto estão letárgicos, a campanha que rotula estudantes de baderneiros e drogados vai à todo vapor e dá a cidade um ar de província.Para terminar, a ação violenta da polícia, inclusive expulsando as pessoas dali, ter ares de toque de recolher em estado de sítio. Além do que é uma vioência contra as liberdades individuais.
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COMENTÁRIO: Falar desse problema com polícia e spray de pimenta deve render muitos votos aos vereadores, prefeito e ouitros candidatíssimos. Já pensaram se a polícia desse com spray nos olhos dos vereadores que compraram laptops sem licitação, a preço de ouro? Isso eu gostaria de ver. MAS, na Má-ringá, as más ações ficam... e a caravana passa.
2 comentários:
Excelente Texto!!!!
Cervo™ $$$$$$$$$$$ Servo™
É meio complicado essa situação toda, mas uma coisa vou dizer, eu já passei momentos duros trabalhando na região em época de vestibular, vamos lá para tentar ajudar as pessoas, pois o trânsito fica impossível no local, quem sofre são os moradores pois os vestibulandos dão o maior trabalho, não respeitam nada acham que pode tudo.
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