Debate dos candidatáveis em São Paulo

Da Mary

Paulo Maluf optou por encerrar o debate causando. E lançou a questão:
- Quem, você, eleitor, escolheria para ser prefeito? Uma psicóloga, um anestesista ou um engenheiro?
Juro por Deus que eu não sei. De onde ele arranca esses coringas fajutos todos. Como perdeu quase todo o eleitorado, virou mesmo folclore. Nessa performance de candidato nanico. Você não pode imaginar como era. No tempo em que ele dizia essas idiotices e tinha chance real de ser eleito. O debate foi dos nanicos. Ciro Moura (who?) disse que não se preocupada com a poluição ambiental. Que vai trabalhar pra reduzir a poluição humana. Chega de gente feia? Não. Ele estava falando de pobre mesmo. Chamou de poluição. Um jornalista lá, claro, não perdeu a deixa. E sugeriu a construção de banheiros públicos. Para que a tal poluição humana parasse de mijar na calça. Eu não sei como um debate chega a esse nível. Que foi considerado bom pelos analistas. A Soninha falou que existe tecnologia pra construção de ciclovias. Como queríamos comprovar. Ainda aumentou meu vocabulário. Dizendo que construirá bicicletários em vários pontos e no metrô etc. Nunca tinha ouvido esse negócio de bicicletário. Imaginei as bicicletas penduradas. Talvez nem fiquem. Se ficarem, vira bienal. Ivan Valente, o melhor do debate, disse que a topografia da cidade é acidentada. E comentou do clima. Oi? Bicicleta na terra da garoa. Beijo, Ivan Valente. Falou que precisamos enfrentar a indústria automobilística e a cultura do carro. Gostei, claro. Falo tanto em aula sobre isso e blá. Marta e Alckmin, aquilo. A gente não sabe o que eles estão fazendo com os números. Que em São Paulo nem é milhão. É bilhão mesmo. Ele, tremendamente mal assessorado, como sempre. Fazia as acusações quando ela tinha a réplica. Veja bem. Ela responde, ele comenta, ela replica. Não pode acusar no comentário. Porque quem fecha é ela. Daí ele responde, ela comenta, ele replica. Nessa última replicada, ele acusa. Porque ela não fala mais. Ele vive fazendo essa papagaiada. Por fim, Gilberto Kassab. Eu sei que ele é o prefeito da maior cidade da via láctea e não sei que mais. Só que eu NUNCA tinha visto o cara falar. E é difícil demais não ser fútil. Porque eu tive acesso de riso. Ele tem um biquinho. E fica fazendo o biquinho. E tem uma vozinha bem frágil. E eu nunca esperava isso dele. Achei que ele fazia uma linha mais sou de direita e dou porrada. Super lady. Uma coisa Piu Piu mesmo, do cartoon. Fazendo aquele biquinho. Não tem nenhum carisma. Jamais seria eleito. Acredito que ele deve despencar nas pesquisas. O que não é bom. Porque não seria legal o Alckmin ter mais voto que a Marta no primeiro turno. Mas deve acontecer. Nesse primeiro debate ficou bem claro um lance. Ele só tem o Cidade Limpa pra mostrar. Mais nada.
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Enquanto isso, Maluf tem muita coisa pra mostrar. Disse que ninguém consegue andar 1 km em São Paulo sem passar por uma obra dele. Soninha andou 9 km de bicicleta pra chegar ao debate. Viu, então, 9 obras do Maluf no trajeto.
Ai. O Kassab ainda disse assim. Plantei 600 mil árvores durante a minha gestão. Veja bem. 600 mil. Se eu fosse a Soninha já propunha logo cipó pra resolver o problema do trânsito.
E pensar que eu poderia estar em São Paulo e assistir tudo isso na Bella Paulista. Pff pra mim.
A educação no governo Alckmin foi pior que a do Piauí. Paulo Maluf, ladies e gentlemen. Free way é o que eu entendi? Ele vai construir uma pista em cima do RIO Tietê?. Eu não sei o que será de debate quando o Maluf morrer.