Rosana escreveu:
Tb concordo com o erro, obviamente. Contudo, gostaria de fazer uma observação: fico aqui pensando, comigo mesma, será que nao tem aí um rastro de preconceito liguístico de nossa parte?afinal...a língua é viva e muda conforme sua utilização, etc. Não sou da dita área, mas fico pensando em foucault, pecheux, etc... esses teóricos que ajudaram a nos libertar um pouco do certo/errado.
Se as pessoas sabem que alfisina (acho que era assim que estava escrito!) é "oficina" é o que importa! Eles nao sao academicos, eles não frequentaram a universidade e até o trema da palavra que usei agora há pouco caiu e nem eu sei se sei escrever direito depois e antes da mudança ortográfica!Por favor, considere isso apenas uma reflexão, não uma crítica!Rosana
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COMENTÁRIO: Rosana, concordo com você. As placas são apenas uma visão do seu, do nosso, do meu Braziu brasileiro....
2 comentários:
Relativizar a importância da escrita porque quem errou é pobre?
Não. Não aceito isso.
Defender que uma pessoa possa escrever uma palavra como bem entende, equivale a dizer:
- Vá para a escola (que existe, o governo dá de graça para todos), mas não preste atenção porque não precisa.
Essa epidemia de placas erradas, de pessoas escrevendo de modo cifrado, abreviando ou trocando a grafia correta é um reflexo da escola brasileira (pública e privada), que não exige nota (e, por consequência, estudo) de seus alunos, que viraram vadios dirigindo-se à ela para namorar ou se divertir às custas de professores.
E ainda agravamos esse quadro não cobrando de quem comete erros assim fora da escola?
Tem que gozar mesmo da cara de quem escreve coisas assim.
Tem que humilhar e demonstrar claramente que OS BILHÔES que a sociedade brasileira paga para manter escolas tem que ter resultado prático.
As pessoas precisam sentir a vergonha de escrever errado, para aprenderem por mal, já que por bem, na escola, não se esforçam mais a tanto!
Uma coisa é alguém errar na grafia de palavras pouco usuais, ou na colocação de um acento ou de uma pontuação. Outra,completamente diferente, é uma pessoa escrever do jeito que bem entende. É como voltar à idade de pedra, cada tribo com seu dialeto!
Deveria ficar espantado pela forma como vamos integrando a ignorância entre nós. Tudo vai se tornando relativo e sujeito à crítica e desconstrução. Por via das dúvidas eu já estou treinando para subir em árvores e guinchar. Ainda farei sucesso pelo pioneirismo.
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