TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 5 de setembro de 2010

Não perca a perda ...


Da Rita Ferro, Portugal, no Blog ACTO FALHADO
perca fluviatilis

«Perca (que se pronuncia sempre pérca) pode ser uma forma verbal:

a) Receio que ele perca o autocarro. (3.ª pessoa do singular do presente do conjuntivo)

b) Eu espero que não perca o juízo. (1.ª pessoa do singular do presente do conjuntivo)

c) Não perca o próximo capítulo! (3.ª pessoa do singular do modo imperativo)

Pode também ser um nome de um peixe de água doce (a perca do rio), e, na linguagem popular, um substantivo feminino sinónimo de perda.

Acontece que enquanto a palavra perda chegou à língua portuguesa por via latina, a palavra perca originou-se na língua portuguesa, por via popular por associação à forma verbal.

Quanto a mim, por ter sido a original, o termo perda é mais correcto que perca, mas não podemos considerar como incorrecto o segundo.

Assim, em linguagem popular, é aceitável dizer "foi uma grande perca" em vez de "foi uma grande perda", contudo ao nível da escrita e da linguagem cuidada é preferível optar sempre pela segunda hipótese.



(Fonte: algures na Net, mas, para o que é, PERCA basta :-)


Moral da história: pode ser popular à vontade, mas quando se quiser referir a privação, sumiço, dano, luto, descaminho, desaparecimento, extravio, etc., escreva
: P-E-R-D-A.

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