Ficha Técnica
Outros Títulos: God and the Devil in the Land of the Sun (USA)
Le Dieu noir et le diable blond (França)
Il dio nero e il diavolo biondo (Itália)
Gott und Teufel im Land der Sonne (Alemanha)
Gênero: Drama
Outros Títulos: God and the Devil in the Land of the Sun (USA)
Le Dieu noir et le diable blond (França)
Il dio nero e il diavolo biondo (Itália)
Gott und Teufel im Land der Sonne (Alemanha)
Gênero: Drama
Direção: Glauber Rocha
Roteiro: Glauber Rocha, Walter Lima Jr.
Produção: Luiz Augusto Mendes
Música Original: Sérgio Ricardo
Fotografia: Waldemar Lima
Edição: Rafael Justo Valverde
Direção de Arte: Paulo Gil Soares
Figurino: Paulo Gil Soares
Efeitos Sonoros: Aloísio VIana, Geraldo José, Agnaldo Azevedo
Pais: Brasil
Filme Assistido em: 1965
Elenco
Maurício do Valle Antônio das Mortes
Othon Bastos Corisco
Yoná Magalhães Rosa
Geraldo Del Rey Manuel
Lidio Silva Sebastião
Sônia dos Humildes Dadá
João Gama Padre
Antônio Pinto Coronel
Milton Rosa Moraes
Prêmios
Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina
Prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano
Indicações
Festival Internacional de Cannes, França
Prêmio Palma de Ouro (Glauber Rocha)
Sinopse
No sertão nordestino, vivem Manuel e sua mulher Rosa, camponeses pobres que, explorados, pressionam Moraes, o grande proprietário das terras. Humilhado por este, Manuel mata seu patrão e foge com a mulher.
O casal encontra refúgio em Sebastião, uma espécie de 'iluminado', conhecido por 'beato, o Santo', que promete aos pobres o paraíso sobre a terra. Entretanto, ao vê-lo sacrificar uma criança, Rosa o mata. O casal é, mais uma vez, obrigado a fugir.
Ao encontrar o famoso cangaceiro Corisco, este lhes oferece refúgio. Corisco se diz um defensor incansável dos pobres e um inimigo jurado dos ricos. Corisco não invoca Deus, como fazia 'o Santo', mas também viola, mutila, assassina. Manuel compreende, enfim, que Sebastião e Corisco são as duas faces de uma mesma violência, exercida em nome de Deus ou em nome do Diabo.
Ele pensa em matar Corisco, mas sua mulher, influenciada por Dadá, esposa do cangaceiro, faz com que ele desista da idéia. É Antônio das Mortes, um mercenário a mando dos coronéis e da Igreja, quem mata Corisco, como teria feito com Sebastião, se Rosa não tivesse se adiantado.
Manuel, enfim livre de uma mitologia paralisante, continua a perseguir o seu ideal de que um dia 'a terra será do homem, não de Deus, nem do Diabo'.
Críticas
"Deus e o Diabo na Terra do Sol" é um excelente filme brasileiro. Realizado pelo grande cineasta Glauber Rocha, o filme apresenta o retrato de um segmento da rica cultura brasileira, com ênfase para aspectos delicados como religião, fé, violência e exploração econômica.
Embora não tenha ganho prêmios (no Brasil, estreou pouco antes do Golpe de 1964), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" foi muito aclamado pela crítica e pelos cineastas presentes no Festival de Cannes, como Fritz Lang e Buñuel.
A fotografia de Waldemar Lima é incrivelmente bela. A música de Villa-Lobos é um outro ponto forte do filme. No elenco, os maiores destaques ficam por conta das atuações de Maurício do Valle, Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães e Othon Bastos, principalmente dos dois primeiros.
Roteiro: Glauber Rocha, Walter Lima Jr.
Produção: Luiz Augusto Mendes
Música Original: Sérgio Ricardo
Fotografia: Waldemar Lima
Edição: Rafael Justo Valverde
Direção de Arte: Paulo Gil Soares
Figurino: Paulo Gil Soares
Efeitos Sonoros: Aloísio VIana, Geraldo José, Agnaldo Azevedo
Pais: Brasil
Filme Assistido em: 1965
Elenco
Maurício do Valle Antônio das Mortes
Othon Bastos Corisco
Yoná Magalhães Rosa
Geraldo Del Rey Manuel
Lidio Silva Sebastião
Sônia dos Humildes Dadá
João Gama Padre
Antônio Pinto Coronel
Milton Rosa Moraes
Prêmios
Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina
Prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano
Indicações
Festival Internacional de Cannes, França
Prêmio Palma de Ouro (Glauber Rocha)
Sinopse
No sertão nordestino, vivem Manuel e sua mulher Rosa, camponeses pobres que, explorados, pressionam Moraes, o grande proprietário das terras. Humilhado por este, Manuel mata seu patrão e foge com a mulher.
O casal encontra refúgio em Sebastião, uma espécie de 'iluminado', conhecido por 'beato, o Santo', que promete aos pobres o paraíso sobre a terra. Entretanto, ao vê-lo sacrificar uma criança, Rosa o mata. O casal é, mais uma vez, obrigado a fugir.
Ao encontrar o famoso cangaceiro Corisco, este lhes oferece refúgio. Corisco se diz um defensor incansável dos pobres e um inimigo jurado dos ricos. Corisco não invoca Deus, como fazia 'o Santo', mas também viola, mutila, assassina. Manuel compreende, enfim, que Sebastião e Corisco são as duas faces de uma mesma violência, exercida em nome de Deus ou em nome do Diabo.
Ele pensa em matar Corisco, mas sua mulher, influenciada por Dadá, esposa do cangaceiro, faz com que ele desista da idéia. É Antônio das Mortes, um mercenário a mando dos coronéis e da Igreja, quem mata Corisco, como teria feito com Sebastião, se Rosa não tivesse se adiantado.
Manuel, enfim livre de uma mitologia paralisante, continua a perseguir o seu ideal de que um dia 'a terra será do homem, não de Deus, nem do Diabo'.
Críticas
"Deus e o Diabo na Terra do Sol" é um excelente filme brasileiro. Realizado pelo grande cineasta Glauber Rocha, o filme apresenta o retrato de um segmento da rica cultura brasileira, com ênfase para aspectos delicados como religião, fé, violência e exploração econômica.
Embora não tenha ganho prêmios (no Brasil, estreou pouco antes do Golpe de 1964), "Deus e o Diabo na Terra do Sol" foi muito aclamado pela crítica e pelos cineastas presentes no Festival de Cannes, como Fritz Lang e Buñuel.
A fotografia de Waldemar Lima é incrivelmente bela. A música de Villa-Lobos é um outro ponto forte do filme. No elenco, os maiores destaques ficam por conta das atuações de Maurício do Valle, Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães e Othon Bastos, principalmente dos dois primeiros.
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