E eu, na minha santa ignorância, acreditava que no meio universitário existiam pessoas inteligentes, desprovidas de ciúmes, de sentimento de perseguição... Credo! Acho que já passou da hora de expor esses podres para que a sociedade conheça um pouco mais este meio (ou seria inteiro?).
Certa vez me disseram que a UEM não tinha Campus, tinha Pastus... acho que não exageraram...
Certa vez me disseram que a UEM não tinha Campus, tinha Pastus... acho que não exageraram...
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COMENTÁRIO:
No século XIX Hegel chamava a Universidade de Zoológico os espíritos. Há um livro bem bacana chamado a HISTÓRIA DA ARROGÂNCIA, de Luigi Zoja (no Brasil, Editora Axis Mvndi) em que é debatida a arrogância humana ou a hybris na história da humanidade. Zoja diz que os antigos gregos tinham medo mortal da arrogância huumana porque acreditavam que ela era punida por Nêmesis, a deusa da Justiça. Hoje, século XXI, mesmo com a expansão do conhecimento, da técnica, a hybris se mantém de mãos dadas com a "inteligência", e não há o senso de justiça. Da arrogância temos comissões policiais, acobertamento de fraudes, cegueira dos chefes para professores que não dão aula blá. A frase última do filme do Coppola: O HORROR, O HORROR. Estamos num mundo, como diz minha amiga Zu, onde o capim come o boi, ou elegantemente como diz o Zoja, em um mundo em que "mesmo a experiência da morte corre o risco de ser eliminada": "ao moribundo agora pedimos que saia da vida na ponta dos pés".
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