Gente decente: ROSELY RIBEIRO (1955 - 2010)
Folha de São paulo. AQUI
Uma vida em apoio ao autismo
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Na década de 80, a psicóloga Rosely Ribeiro trabalhava numa escola, em São Paulo, voltada a crianças portadoras de síndrome de Down e autismo. Após mudanças, o local passou a atender apenas os pequenos com Down.
Em 1988, os pais dos alunos com autismo daquela instituição se juntaram para fundar a Fada (Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista). Rosely foi chamada para coordenar o projeto.
Nascida na capital, a psicóloga era filha de um encanador e de uma funcionária de uma tecelagem que largou tudo para cuidar dos filhos.
Logo que se formou na PUC, decidiu trabalhar com crianças com deficiência.
Como conta a atual diretora da Fada, Maria Lúcia Eboli, que conheceu Rosely quando buscava uma escola para a filha portadora de autismo, a psicóloga tornou-se, no Brasil, uma das maiores especialistas no assunto.
"Ela mostrou que as crianças têm potencial. Elas cresceram, foram alfabetizadas, ficaram independentes, e isso não tem preço", diz. Hoje, a Fada dá apoio a 37 crianças.
O irmão, Hamilton, lembra que Rosely frequentemente recebia ligações, mesmo antes de chegar ao trabalho, de mães pedindo conselhos.
Animada, ela adorava festas e dançar. No trabalho, era rígida e, ao mesmo tempo, "mãezona", diz a amiga.
Com um sócio, tinha um salão de beleza em SP.
Em julho, descobriu um tumor no ovário. Para facilitar o acesso às sessões de quimioterapia, Maria Lúcia cedeu-lhe um quarto em casa.
Devido à doença, morreu na quarta, aos 54, sem deixar filhos. Faria aniversário hoje.
Folha de São paulo. AQUI
Uma vida em apoio ao autismo
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Na década de 80, a psicóloga Rosely Ribeiro trabalhava numa escola, em São Paulo, voltada a crianças portadoras de síndrome de Down e autismo. Após mudanças, o local passou a atender apenas os pequenos com Down.
Em 1988, os pais dos alunos com autismo daquela instituição se juntaram para fundar a Fada (Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista). Rosely foi chamada para coordenar o projeto.
Nascida na capital, a psicóloga era filha de um encanador e de uma funcionária de uma tecelagem que largou tudo para cuidar dos filhos.
Logo que se formou na PUC, decidiu trabalhar com crianças com deficiência.
Como conta a atual diretora da Fada, Maria Lúcia Eboli, que conheceu Rosely quando buscava uma escola para a filha portadora de autismo, a psicóloga tornou-se, no Brasil, uma das maiores especialistas no assunto.
"Ela mostrou que as crianças têm potencial. Elas cresceram, foram alfabetizadas, ficaram independentes, e isso não tem preço", diz. Hoje, a Fada dá apoio a 37 crianças.
O irmão, Hamilton, lembra que Rosely frequentemente recebia ligações, mesmo antes de chegar ao trabalho, de mães pedindo conselhos.
Animada, ela adorava festas e dançar. No trabalho, era rígida e, ao mesmo tempo, "mãezona", diz a amiga.
Com um sócio, tinha um salão de beleza em SP.
Em julho, descobriu um tumor no ovário. Para facilitar o acesso às sessões de quimioterapia, Maria Lúcia cedeu-lhe um quarto em casa.
Devido à doença, morreu na quarta, aos 54, sem deixar filhos. Faria aniversário hoje.
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