O texto é do Taquara, de uma época de São Carlos, SP. O Siri, ex-maridão, enviou-me. Grata, Siri. Na São Carlos a vida URGIA! RUGIA! Éramos felizes mesmo sem grana.
Aqui o Taquara fala da morte do Cari, o Carioca, por overdose over morte, over ...
“A barra do amor é que ele é meio ermo, a barra da morte é que ela não tem meio-termo...”
Noite de 5ª feira. Enquanto preparo um creme de milho com alcatra e pimentas in natura da região (variedade enorme, coloridas), sorvo uma dose de Absinto e aguardo a Solera, Cerveza Bolivariana, gelar. Ouvindo Renato Borghetti, penso na notícia sobre a morte do “Cari” e entrego-me a devaneios sobre o Yin-Yang da VidaMorte. O que liga Vida e Morte? Amor (Vidamorte)! Amemos, pois, incondicionalmente, até que a morte deixe aos outros tal recado.
Não acreditando em vida pós-morte, preocupo-me com a vida pré-morte, apenas. Essa que tanto prezamos e, parece-me, louvamo-la cá neste encontro virtual. Até conseguimos configurar nossa vida, reconfigurar, reconfigurar, mas não conseguimos deletar o “game over”. Podemos até buscá-lo (não foi o que o “Feto” fez?) mas é de configurações que falava. Editamos a aparência escolhendo temas e acrescentamos conteúdo, nem todo ele acessível por todos que encontram nosso perfil.
Negar o acesso à nossa porção mais valiosa não é uma maneira de morrermos na vida de outrem? Por que, então, nos guardamos para tão poucos que nos conhecerão verdadeiramente? Além disso, quanto valem as lembranças que deixamos de deixar porque nos contentamos com os resultados da 1ª página trazida pelo buscador? Quantas centelhas de vida nos passam despercebidas nos olhares que não retribuímos pois estamos olhando meras vitrines buscando certos produtos esboçados previamente “in our hearts and minds”?
Que tal relermos “O Encontro Marcado” (Fernando Sabino) ou “À procura dos motivos” (Oswaldo França Júnior) ou algum poema de Fernando Pessoa? Hoje é o “Bloom’s Day” e me entrego a esta tentativa de capturar o fluxo de minhas ideias. Em alguma roda naquela SanCa já teríamos de SanCanado, pois a vida urgia. Pensemos que as cinzas só existem porque algo carburou...
"Taquara"
Gilmar de Souza Pinto
Indigenista da FUNAI/RR
gilmar.nutricionista@gmail.com
P. S. - Visitem a Comunidade “Ser Humano, Ser Nutrido” =
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=21931748.
Não acreditando em vida pós-morte, preocupo-me com a vida pré-morte, apenas. Essa que tanto prezamos e, parece-me, louvamo-la cá neste encontro virtual. Até conseguimos configurar nossa vida, reconfigurar, reconfigurar, mas não conseguimos deletar o “game over”. Podemos até buscá-lo (não foi o que o “Feto” fez?) mas é de configurações que falava. Editamos a aparência escolhendo temas e acrescentamos conteúdo, nem todo ele acessível por todos que encontram nosso perfil.
Negar o acesso à nossa porção mais valiosa não é uma maneira de morrermos na vida de outrem? Por que, então, nos guardamos para tão poucos que nos conhecerão verdadeiramente? Além disso, quanto valem as lembranças que deixamos de deixar porque nos contentamos com os resultados da 1ª página trazida pelo buscador? Quantas centelhas de vida nos passam despercebidas nos olhares que não retribuímos pois estamos olhando meras vitrines buscando certos produtos esboçados previamente “in our hearts and minds”?
Que tal relermos “O Encontro Marcado” (Fernando Sabino) ou “À procura dos motivos” (Oswaldo França Júnior) ou algum poema de Fernando Pessoa? Hoje é o “Bloom’s Day” e me entrego a esta tentativa de capturar o fluxo de minhas ideias. Em alguma roda naquela SanCa já teríamos de SanCanado, pois a vida urgia. Pensemos que as cinzas só existem porque algo carburou...
"Taquara"
Gilmar de Souza Pinto
Indigenista da FUNAI/RR
gilmar.nutricionista@gmail.com
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