TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Lá (em Brasólia) como cá, em Maringá todos usam e abusam dos carros "oficiais"


Do Blog do Josias de Souza (FSP/ UOL)


É irrefreável o instinto de certos políticos de ter à sua disposição tudo o que o dinheiro –do contribuinte— pode comprar. Pilhado num ato de mordomia explícita, o deputado estadual tucano Vaz de Lima concedeu uma entrevista à coluna de Mônica Bergamo (assinantes da Folha). Nota-se em cada palavra o extraordinário esforço empreendido por Sua Excelência para não parecer o que realmente é. Ao final, verifica-se que ele acabou sendo precisamente o que parece. Leia:

Chapa branca : O deputado estadual Vaz de Lima (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, usou um carro oficial para ir ao casamento de Sophia Alckmin e Mário Ribeiro, na noite de sexta. O veículo, um Astra preto, levou o político e a mulher Ivani ao mosteiro de São Bento, local da cerimônia. O deputado falou à coluna:

- O senhor usou um carro oficial da Assembléia para ir ao casamento? Eu sou o presidente da Assembléia, era uma representação.
- Mas um casamento não é um evento oficial. Pelo menos essa tem sido a normalidade. Não vi nada que pudesse me impedir, entendeu? Tenho meu carro, tenho tudo, mas não vi nada de irrelevante [sic] nessa história. Cada um tem que ter o seu juízo no momento.
- E o senhor não considerou isso [o uso do carro oficial] um problema? Tanto não considerei que fui. Não vi nenhum problema. O indivíduo tem que ter discernimento. Eu tento distinguir isso da melhor maneira possível. Vou te dar um exemplo: ontem eu levei meu neto ao teatro. "Catei" meu carro e fui, claro. Não poderia ir de outra forma. Antes de ontem, teve aniversário da filha de um assessor. Fui com meu carro pessoal. É preciso ter sensibilidade.
Que diferença existe entre o aniversário da filha de um assessor e o casamento da filha do ex-governador Alckmin? Na minha avaliação, eu iria encontrar o mundo político todo lá [no casamento de Sophia Alckmin]. Eu não imaginei que isso pudesse ser um problema.
Escrito por Josias de Souza às 12h35

Um comentário:

Anônimo disse...

CANCEI E CANÇAMOS – MANDE EMAILS AOS PARLAMENTARES QUE AINDA JULGAS SER DIGNO DE SUA CONFIANÇA
"BRASILEIRO SABE VOTAR: FALTA-LHE OPÇÃO DE ESCOLHA!" - Os principais culpados são, em primeiro lugar os partidos (verdadeira facções que visam o dinheiro independente da sua origem) que aceitam candidatos de atitudes duvidosas, portadores de extensas fichas corridas e, em segundo lugar, o TSE que aceita o registro do marginal, avalizando o escolhido pelo partido .
Os eleitores desconhecem os candidatos e não entendem a filosofia confusa do partido e, sem opção de escolha de uma batata boa no meio de um saco cheio de podres, eles “simplesmente votam, por serem obrigados a votarem”.
Os partidos políticos precisam ter identidade própria, com as causas que militam e serem os principais responsáveis pelos seus representantes.
O TSE da mesma forma que aceita o registro do exmo. eleito, poderia simplesmente caçar o diploma, “sem o benefício da dúvida” - Político é cargo de confiança e para tal, além de ser honesto, tem que parecer honesto: a pessoa pública tem que ser transparente.
(el.carmona1966@hotmail.com)

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