19/07/2007 - 09h09
Aposentadas protestavam com tricô
da Agência Folha da Folha de S.Paulo
O vôo 3054 encerrou a trajetória de sete aposentadas, com 71 a 85 anos, que usavam o tricô para protestar pelo pagamento de dívidas previdenciárias. Filiadas ao Sinapers (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul), elas viajavam a São Paulo com uma missão: liderar, como convidadas, a campanha nacional contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 12, que flexibiliza o pagamento de precatórios (dívidas do governo) no país.
Além da presidente do sindicato, Júlia Camargo, 80, outras seis associadas, dois assessores e a secretária-executiva da associação morreram. A convite da Fiesp, o grupo iria participar ontem de ato na av. Paulista.
No Rio Grande do Sul, os precatórios não são pagos regularmente desde 1999 e geram um passivo de R$ 5 bilhões. A maior parte da dívida é com viúvas que recebem pensão.
Há dois anos, as pensionistas criaram o grupo de protesto, que se reúne todas as quartas-feiras em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, para tricotar. O resultado é um cachecol de lã com 50 cm de largura e quase 500 m de comprimento --que seria usado no ato e desapareceu no acidente.
"Nossa luta estava ganhando visibilidade", disse Ilma Penna de Moraes, 66, assistente administrativa do sindicato. Ela promete prosseguir o tricô em memória das colegas.
Antônio Carlos Silva Ramos, 65, filho de Ecilda Ramos, 85, não escondeu a revolta. "Minha mãe e suas colegas foram heróicas porque empreenderam uma batalha enorme contra o poder do Estado."
Aposentadas protestavam com tricô
da Agência Folha da Folha de S.Paulo
O vôo 3054 encerrou a trajetória de sete aposentadas, com 71 a 85 anos, que usavam o tricô para protestar pelo pagamento de dívidas previdenciárias. Filiadas ao Sinapers (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul), elas viajavam a São Paulo com uma missão: liderar, como convidadas, a campanha nacional contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 12, que flexibiliza o pagamento de precatórios (dívidas do governo) no país.
Além da presidente do sindicato, Júlia Camargo, 80, outras seis associadas, dois assessores e a secretária-executiva da associação morreram. A convite da Fiesp, o grupo iria participar ontem de ato na av. Paulista.
No Rio Grande do Sul, os precatórios não são pagos regularmente desde 1999 e geram um passivo de R$ 5 bilhões. A maior parte da dívida é com viúvas que recebem pensão.
Há dois anos, as pensionistas criaram o grupo de protesto, que se reúne todas as quartas-feiras em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, para tricotar. O resultado é um cachecol de lã com 50 cm de largura e quase 500 m de comprimento --que seria usado no ato e desapareceu no acidente.
"Nossa luta estava ganhando visibilidade", disse Ilma Penna de Moraes, 66, assistente administrativa do sindicato. Ela promete prosseguir o tricô em memória das colegas.
Antônio Carlos Silva Ramos, 65, filho de Ecilda Ramos, 85, não escondeu a revolta. "Minha mãe e suas colegas foram heróicas porque empreenderam uma batalha enorme contra o poder do Estado."
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