Nós, professores, reclamamos de alunos. As vezes, com certo sentido. Mas, quando a gente sabe que algo ruim lhes aconteceu, agimos como pais.
Cheguei ontem de um Encontro de Educadores que trabalham com ensino de ciências. Foi em Florianópolis, SC. Lá reencontrei amigos. Todos labutando na vida. E muito. Voltando de carro (estávamos em 4 pessoas, 3 professoras) ficamos relembrando nossos amigos, percursos que ora se juntam, ora se separam. A pior separação é dada pela morte. Lembramos de uma colega que morreu na serra entre Curitiba e Maringa. Esta colega defendera seu doutorado no dia anterior. Cruel destino. Ficamos quietas no carro naquela escuridão da noite em estrada. Poucos tomam cuidado na estrada; são motoristas apressados, caminhões carregados e potentes. Deu-me uma certa opressão. Era mais fácil se tivéssemos trens.
Mas, comecei falando de meus alunos. Hoje, de manhã, li no Blog do Rigon sobre o assassinato de três professores da Universidade federal de Mato Grosso, Campus Rondonópolis. Um deles foi meu aluno, o Alessandro Luis Fraga. Nem acreditei. Alguém com nome igual. Mas, com curso igual? Nossa! Tragédia. A gente torce tanto por estes alunos. Torcemos para que encontrem um emprego depois de sairem do mestrado e eis que também encontram uma morte dessa. Um assassinato. Que pena.
Recebi também a notícia da morte de uma notícia de uma aluna da Pedagogia. Esperava um bebê.
Estou ainda com aquela opressão de ontem a noite na serra do cadeado.
Um comentário:
Marta coloque tua opiniao sobre o assunto que estao falando bastante: as festa que tem nos dias de vestibular nos barzinhos proximos da universidade. oque tu achas das reclamacoes, dos comentarios babacas do gilson aguiar e ronaldo nesso e a entrevista bem fraquinha e de baixo nivel do representante do dce.
Postar um comentário