TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

terça-feira, 15 de julho de 2008

O que falar quer dizer

Charge do Millôr
Chegou a época de eleição municipal no Brasiu. Cada cidade tem os políticos que não merece (e os eleitores também). Na Má-ringa não é diferente. Tenho procurado ouvir os candidatos a prefeito na rádio CBN local. My God! não é tarefa fácil! A gente se desespera. Objetividade? nenhuma! O discurso político tem um padrão: "eu sou bom", "eu farei", "o povo sabe em quem votar".... É claro, como manda a norma da retórica, os candidatos não saem do padrão. Têm medo de sair da mesmice. Em São Paulo o Kassab ficou com a imagem de "nervosinho", "impetuoso", "briguento". Serra também. Na Má-ringa já temos o Dr Laranja.
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Hoje ouvi o candidato João Ivo. Ficou entre o NÓS e o EU. Explico: na eleição passada, João Ivo usou muito o pronome "nós". "Nós faremos, nós seremos...". O candidato que venceu a eleição e atual prefeito usou o EU. "EU farei, eu irei...". Nesta eleição de 2008 João Ivo experimenta uma mudança discursiva. Mas... derrapa na ortografia. O candidato da reeleição é um fenômeno nisso. Merece a alcunha Janete Clair dada pelo Messias Mendes. Quando as luzes se acendem na TV ou o som aparece nas rádios, ele esnoba uma gramática cheia de adorno, o pronome EU e muita saliva novelesca. Cuidem-se opositores! O moço de olhos azuis (ou serão verdes?) têm o perfil do mulherio.

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