TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

E na colônia....


Do Blog de Roberto Romano

Desembargadora de SC tenta "dar carteirada" em blitz.
JEAN-PHILIP STRUCK
da Agência Folha

Uma desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina bateu boca com policiais para tentar evitar a apreensão de um veículo conduzido pelo filho. O caso ocorreu durante uma blitz na quinta-feira (15), em Florianópolis. Um dos policiais registrou a discussão em vídeo com um celular.

Segundo a PM, logo depois de ser parado numa blitz e sido informado que o carro, um Celta, seria apreendido por estar com multas vencidas, o filho da desembargadora do TJ Rejane Andersen teria ligado para a mãe. Ela chegou 15 minutos depois e, de acordo com a PM, teria interferido para que o carro não fosse apreendido.

No registro do celular de um dos PMs, a desembargadora, depois de gritar com os policiais, cita o cargo que ocupa no TJ.

"O senhor sabe quem eu sou?", questiona a desembargadora para um dos PMs.

"Não", responde um policial.

"Não sabe? Sou desembargadora do Tribunal de Justiça".

"Que bom. A senhora deveria dar um exemplo melhor", diz o policial.

De acordo com a PM, as multas do carro foram pagas na sexta-feira e o carro liberado. Em nota enviada à Folha, a AMC (Associação dos Magistrados Catarinenses), entidade que representa os juízes e desembargadores de Santa Catarina, defendeu a desembargadora e informou que o vídeo "omite as provocações e ameaças feitas pelos policiais militares".

De acordo com a AMC, "não houve abuso de autoridade por parte da magistrada. O que houve foi a exigência, por parte da desembargadora, de respeito a sua condição de magistrada e cidadã".

A reportagem também tentou falar com a desembargadora, mas não conseguiu.

2 comentários:

Valter T. Dubiela disse...

É a corporação tentando salvar a imagem da magistratura. Se os juízes dão este exemplo, como exigir que a polícia não se corrompa? Mesmo que a polícia tivesse faltado com o respeito, a magistrada deveria ter agido apenas como cidadã e omitido o título jurídico.
O filhinho também, deveria ter usado o seu direito de cidadão e caso sentisse excesso de força policial, deveria chamar um advogado e não a mamãe desembargadora. No mínimo está acostumado a usar a mãezinha pra dar carteirada. Que péssimo exemplo pro filhinho! Que vergonha pro judiciário! Tá faltando uma CPI da corrupçao de filhos da magistratura pelos próprios pais.

O soldado respondeu corretamente: a lei é igual pra todos, ou deveria ser. Infelizmente não é. Vai sobrar pra ele.

Unknown disse...

hmmmm...
que vergonha! Pra ela e pro filho que já devem ter sido agraciados outras vezes, pelo fato de ser filho da ou a desembargadora do Tribunal de JUSTIÇA.

eita!

Braziu!

Braziu!

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