No dia em que um sapato parou o mundo por Joana Lopes, do Blog ENTRE AS BRUMAS DA MEMÓRIA
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Foi há 50 anos, em 12 de Outubro de 1960, durante uma agitadíssima Assembleia Geral da ONU, que Nikita Kruschev tirou um sapato e bateu furiosamente com ele na sua bancada.
O incidente produziu-se num momento de grande tensão na Guerra Fria, cinco meses depois de um avião-espia americano ter sido abatido em territorio soviético e quando o recentíssimo governo de Fidel Castro se aproximava cada vez mais da URSS.
Na origem do gesto de Kruschev esteve uma intervenção do representante das Filipinas, em que este acusou a União Soviética de «colonizar» os países da Europa de Leste e os privar de direitos civis e políticos.
Seguiu-se uma sequência rocambolesca: Nikita protestou com o sapato, o presidente da Assembleia tentou controlá-lo batendo na mesa com um martelo, partiu-o, apagou a comunicação das traduções simultâneas e interrompeu a sessão.
Nos días que se seguiram, não se falou de outra coisa - num mundo muito menos mediático do que hoje e quando niguém ainda se lembrava de fazer corninhos em parlamentos.
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Foi há 50 anos, em 12 de Outubro de 1960, durante uma agitadíssima Assembleia Geral da ONU, que Nikita Kruschev tirou um sapato e bateu furiosamente com ele na sua bancada.
O incidente produziu-se num momento de grande tensão na Guerra Fria, cinco meses depois de um avião-espia americano ter sido abatido em territorio soviético e quando o recentíssimo governo de Fidel Castro se aproximava cada vez mais da URSS.
Na origem do gesto de Kruschev esteve uma intervenção do representante das Filipinas, em que este acusou a União Soviética de «colonizar» os países da Europa de Leste e os privar de direitos civis e políticos.
Seguiu-se uma sequência rocambolesca: Nikita protestou com o sapato, o presidente da Assembleia tentou controlá-lo batendo na mesa com um martelo, partiu-o, apagou a comunicação das traduções simultâneas e interrompeu a sessão.
Nos días que se seguiram, não se falou de outra coisa - num mundo muito menos mediático do que hoje e quando niguém ainda se lembrava de fazer corninhos em parlamentos.
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