Lembram-se daquele projeto apresentado pelo vereador Mário Verri (PT), "apagando" uma avenida do mapa de Maringá, para beneficiar um empreiteiro? Está aqui a primeira notícia, de abril. O prefeito Silvio Barros II vetou, e a câmara de vereadores derrubou o veto, favorecendo a poderosa loteadora. Há quem desconfie inclusive que o prefeito teria combinado o veto e sua manutenção com os vereadores.A questão é que entre a aprovação e o veto o Conselho Municipal de Urbanismo (que eu nem sabia que existia) discutiu a mudança. Por 15 votos a 2, o Conselho posicionou-se contra o que se pode considerar um crime contra o futuro da cidade. Os dois votos favoráveis foram do empresário Pedro Granado Martinez, que ajudou a financiar a campanha eleitoral de 2004 e ergue um prédio objeto de conestação judicial no entorno do Parque do Ingá, e do vereador Mário Hossokawa (PMDB), líder do prefeito no Legislativo e outrora um defensor do planejamento urbano ordenado de Maringá.Sem considerar o desastre que isso significará em termos de tráfego no futuro (os netos dos vereadores vão lamentar isso), com o crescimento da cidade, chama a atenção que a câmara municipal, a câmara do amém, sequer o discutiu o assunto com a seriedade e profundidade que ele merece. Votaram porque havia alguém pedindo (vamos ser inocentes).
COMENTÁRIO: Enojante? Projeto corrupto? Essa ligação do irmão do Ênio Verri, PT, Secretário do Requião, com a turma dos Barros mostra que Maringá vai para o brejo e leva a avenida junto. Parabéns ao Mário Hossokawa que nunca me enganou. Aliás...ah, deixa para lá, se eu falar sem consultar meu advogado...
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