Maurício Correa pode ser novo advogado de RenanSem advogado desde a última sexta-feira (21), Renan Calheiros cogita contratar Maurício Corrêa como seu novo defensor. Corrêa diz ter tido conversas a respeito do tema com o presidente do senado. Mas alega que, por ora, não há definições quanto à contratação efetiva.
Maurício Corrêa já foi, ele próprio, senador. Sob Itamar Franco, respondeu pelo ministério da Justiça. Depois, foi alçado ao posto de ministro do STF. Aposentado, constituiu banca advocatícia em Brasília. Às vésperas da fatídica sessão em que Renan foi absolvido pela maioria dos seus pares, Corrêa redigiu um artigo em defesa do senador.
No texto, o advogado esforçou-se para acomodar o drama de Renan na cama. Já no primeiro parágrafo, citou Saint-Beuve: “[...] Quando o destino de uma nação está no quarto de uma mulher, o melhor lugar para um historiador é a antecâmara.”
Se contratado, Corrêa terá de providenciar outros argumentos para a defesa do futuro cliente. Renan lida, agora, com acusações que passam longe da alcova. A principal delas envolve a aquisição de emissoras de rádio e um jornal diário em Alagoas. Coisa feita na moita, em sociedade secreta com o usineiro João Lyra. Renan fez-se representar no negócio por laranjas. O dinheiro da transação, de origem ainda obscura, foi mantido longe dos olhares do fisco.
No artigo em que saiu em socorro de Renan, Corrêa anotou um comentário que, se repetido numa sessão do Conselho de Ética ou do plenário do Senado, vai eletrificar o ambiente: “[...] O que se poderia indagar é se a conduta particular de certos personagens da vida pública nacional resistiria a tão pertinaz, insistente e torrencial campanha. Afinal, quantos não estão respondendo a ações, algumas com acusações graves, perante a Justiça? No entanto, estão aí sorrindo, felizes como se fossem imaculados. Resistiriam à metade da pancadaria que se abateu sobre o presidente do Senado
Maurício Corrêa já foi, ele próprio, senador. Sob Itamar Franco, respondeu pelo ministério da Justiça. Depois, foi alçado ao posto de ministro do STF. Aposentado, constituiu banca advocatícia em Brasília. Às vésperas da fatídica sessão em que Renan foi absolvido pela maioria dos seus pares, Corrêa redigiu um artigo em defesa do senador.
No texto, o advogado esforçou-se para acomodar o drama de Renan na cama. Já no primeiro parágrafo, citou Saint-Beuve: “[...] Quando o destino de uma nação está no quarto de uma mulher, o melhor lugar para um historiador é a antecâmara.”
Se contratado, Corrêa terá de providenciar outros argumentos para a defesa do futuro cliente. Renan lida, agora, com acusações que passam longe da alcova. A principal delas envolve a aquisição de emissoras de rádio e um jornal diário em Alagoas. Coisa feita na moita, em sociedade secreta com o usineiro João Lyra. Renan fez-se representar no negócio por laranjas. O dinheiro da transação, de origem ainda obscura, foi mantido longe dos olhares do fisco.
No artigo em que saiu em socorro de Renan, Corrêa anotou um comentário que, se repetido numa sessão do Conselho de Ética ou do plenário do Senado, vai eletrificar o ambiente: “[...] O que se poderia indagar é se a conduta particular de certos personagens da vida pública nacional resistiria a tão pertinaz, insistente e torrencial campanha. Afinal, quantos não estão respondendo a ações, algumas com acusações graves, perante a Justiça? No entanto, estão aí sorrindo, felizes como se fossem imaculados. Resistiriam à metade da pancadaria que se abateu sobre o presidente do Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário