Por Josias de Souza
Na viagem que fez à África, na semana passada, Lula roçou a grelha que o diabo usa para assar a existência de parte das mulheres africanas. Entre os países visitados pelo presidente brasileiro estava a República do Congo (ou Congo-Brazaville). Não é nenhum Éden dos direitos humanos. Mas o inferno genuíno fica do lado, na vizinha República Democrática do Congo (ou Congo-Kinshasa), ex-Zaire.
A dramaturga Eve Ensler esteve recentemente no Congo que Lula preferiu não visitar. Fundadora do V-Day, um movimento global de apoio a organizações que se opõem à violência, Eve impressionou-se com o que viu. “Volto do inferno”, ela descreveu, em artigo reproduzido no Brasil pela revista eletrônica Via Política desta semana.
Eis um trecho: “A situação não é mais do que um feminicídio, e temos que a reconhecer e analisar como tal. É um estado de emergência. As mulheres são violadas e assassinadas a toda hora. Os crimes contra o corpo da mulher já são horríveis por si. No entanto, há que acrescentar o seguinte: por causa de uma superstição que diz que, se um homem viola mulheres muito jovens ou muito idosas, obtém poderes especiais, meninas de menos de doze anos de idade e mulheres de mais de oitenta anos são vítimas de violação.”
Mais um naco do texto: “Também é necessário acrescentar as violações das mulheres em frente de seus maridos e filhos. Mas a maior crueldade é a seguinte: soldados soropositivos organizam comandos nas aldeias para violar as mulheres, mutilá-las. Há relatos de centenas de casos de fístulas na vagina e no reto causadas pela introdução de paus, armas ou violações coletivas. Essas mulheres já não conseguem controlar a urina ou as fezes. Depois de serem violadas, as mulheres são também abandonadas por sua família e sua comunidade.”
Se ainda tiver estômago, pressione aqui para ler a íntegra do artigo.
A dramaturga Eve Ensler esteve recentemente no Congo que Lula preferiu não visitar. Fundadora do V-Day, um movimento global de apoio a organizações que se opõem à violência, Eve impressionou-se com o que viu. “Volto do inferno”, ela descreveu, em artigo reproduzido no Brasil pela revista eletrônica Via Política desta semana.
Eis um trecho: “A situação não é mais do que um feminicídio, e temos que a reconhecer e analisar como tal. É um estado de emergência. As mulheres são violadas e assassinadas a toda hora. Os crimes contra o corpo da mulher já são horríveis por si. No entanto, há que acrescentar o seguinte: por causa de uma superstição que diz que, se um homem viola mulheres muito jovens ou muito idosas, obtém poderes especiais, meninas de menos de doze anos de idade e mulheres de mais de oitenta anos são vítimas de violação.”
Mais um naco do texto: “Também é necessário acrescentar as violações das mulheres em frente de seus maridos e filhos. Mas a maior crueldade é a seguinte: soldados soropositivos organizam comandos nas aldeias para violar as mulheres, mutilá-las. Há relatos de centenas de casos de fístulas na vagina e no reto causadas pela introdução de paus, armas ou violações coletivas. Essas mulheres já não conseguem controlar a urina ou as fezes. Depois de serem violadas, as mulheres são também abandonadas por sua família e sua comunidade.”
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