Por Lucia Hippolito (cap-tirada do Noblat)
Campanha manchada de sangue
"A tragédia: três jovens moradores do morro da Providência, no Rio de Janeiro, foram entregues a traficantes do morro da Mineira (membros de uma quadrilha rival da quadrilha do morro da Providência). Depois de brutalmente torturados, foram assassinados e seus corpos encontrados num lixão.
O escândalo: os jovens foram entregues por soldados do Exército que estão em ação no morro da Providência. O tenente que comandou a operação, de 25 anos, confessou o crime e afirmou que queria “dar um corretivo” nos jovens.
O escândalo maior ainda: a população do Rio de Janeiro – e do Brasil – foi informada, da forma mais chocante possível, que um destacamento do Exército está sendo utilizado para reformar casas e pintar fachadas no morro da Providência, como parte de um projeto eleitoral do ex-bispo e senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), candidato a prefeito da cidade do Rio de Janeiro.
Isso mesmo: o Exército brasileiro foi privatizado para atender aos interesses eleitorais de um candidato, correligionário do vice-presidente da República e membro atuante da base aliada do governo.
O agravante: o Comando Militar do Leste deu parecer contrário à operação. O comando do Exército encampou as objeções do CML. Mas o Palácio do Planalto deu sinal verde para que fosse realizado um convênio entre o Ministério das Cidades e o Ministério da Defesa para viabilizar a atuação do Exército na comunidade".
Campanha manchada de sangue
"A tragédia: três jovens moradores do morro da Providência, no Rio de Janeiro, foram entregues a traficantes do morro da Mineira (membros de uma quadrilha rival da quadrilha do morro da Providência). Depois de brutalmente torturados, foram assassinados e seus corpos encontrados num lixão.
O escândalo: os jovens foram entregues por soldados do Exército que estão em ação no morro da Providência. O tenente que comandou a operação, de 25 anos, confessou o crime e afirmou que queria “dar um corretivo” nos jovens.
O escândalo maior ainda: a população do Rio de Janeiro – e do Brasil – foi informada, da forma mais chocante possível, que um destacamento do Exército está sendo utilizado para reformar casas e pintar fachadas no morro da Providência, como parte de um projeto eleitoral do ex-bispo e senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), candidato a prefeito da cidade do Rio de Janeiro.
Isso mesmo: o Exército brasileiro foi privatizado para atender aos interesses eleitorais de um candidato, correligionário do vice-presidente da República e membro atuante da base aliada do governo.
O agravante: o Comando Militar do Leste deu parecer contrário à operação. O comando do Exército encampou as objeções do CML. Mas o Palácio do Planalto deu sinal verde para que fosse realizado um convênio entre o Ministério das Cidades e o Ministério da Defesa para viabilizar a atuação do Exército na comunidade".
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