Do Blog da Gloria Reis, de Leopoldina, MInas Gerais. Cap-tirei de lá. O texto foi enviado à Glória pelo Balestra e a Glória enviou-o para mim. Cá, na Má-ringa, retorno a beleza de notícia, já em esfera nacional. Nazistaça.EDUCANDO PARA A VIOLÊNCIA
"Não podíamos ir ao banheiro, comer na hora do intervalo nem mesmo fazer a prova. Senti que estava encarcerado..."
Na manhã de sexta-feira (3) no Colégio Estadual João Faria Pioli, em Maringá, cerca de 40 alunos no ensino médio foram obrigados a passar a manhã na quadra de esportes, sem intervalo e perdendo provas, pois não entregaram um bilhete que convocava os pais para uma reunião.Um aluno do primeiro ano conta que chegou a perder uma prova sem possibilidade de reposição. “Passamos a manhã na quadra com um texto para ler. Não podíamos ir ao banheiro, comer na hora do intervalo nem mesmo fazer a prova. Senti que estava encarcerado e tive a nota prejudicada com isso”, diz.Segundo a diretora do colégio, Joana Perez, a instituição está passando por um momento diferente com a implantação do método de ensino por blocos (a grade de matérias é dividida em dois blocos e cada um é ministrado durante um semestre do ano). Em razão das mudanças, a escola desejava fazer uma reunião na noite desta sexta-feira com os pais para discutir as modificações e também a grande quantidade de falta dos alunos.
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Segue o comentário do meu amigo José Roberto Balestra ao blog band cidade, que publicou a notícia:
Léo, essa diretora que me desculpe, apesar da intenção "pedagógica" da medida. Está me parecendo que ela deve ter lido recentemente o AI-5, mas ninguém lhe contou que isso é coisa REVOGADA da odiosa Ditadura Verde-Oliva que, a pretexto de dar moralidade, fez muita injustiça pelo Brasil afora, atrasando nossa juventude em, no mínimo, 25 anos, uma geração...Vamos esperar agora que o MP da Criança e do Adolescente e o Conselho Tutelar da cidade se manifestem; a infração é da alçada deles... Cá comigo, acho que essa diretora precisa passar por uma reciclagem urgente acerca do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais leis vigentes...Valei-me meu São Serapião, protetor dos órfãos...
Segue o comentário do meu amigo José Roberto Balestra ao blog band cidade, que publicou a notícia:
Léo, essa diretora que me desculpe, apesar da intenção "pedagógica" da medida. Está me parecendo que ela deve ter lido recentemente o AI-5, mas ninguém lhe contou que isso é coisa REVOGADA da odiosa Ditadura Verde-Oliva que, a pretexto de dar moralidade, fez muita injustiça pelo Brasil afora, atrasando nossa juventude em, no mínimo, 25 anos, uma geração...Vamos esperar agora que o MP da Criança e do Adolescente e o Conselho Tutelar da cidade se manifestem; a infração é da alçada deles... Cá comigo, acho que essa diretora precisa passar por uma reciclagem urgente acerca do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais leis vigentes...Valei-me meu São Serapião, protetor dos órfãos...
5 comentários:
Que horror, né amiga? E eu pensando que o Sul era mais civilizado. Pesquisa para nós aí como ficou o episódio, se, como disse o Balestra, o CT e MP agiram perante tal absurdo. Abraços, Glória
Que horror, né amiga? E eu pensando que o Sul era mais civilizado. Pesquisa para nós aí como ficou o episódio, se, como disse o Balestra, o CT e MP agiram perante tal absurdo. Abraços, Glória
Oi Marta,
eu trabalho no Presidente Kennedy, que também submeteu à nova proposta por blocos para a experiência governamental.
A equipe pedagógica está muito feliz com o aumento da participação dos pais, ao requisitar informações sobre o uso das verbas repassadas à escola e sobre as mudanças pedagógicas, anteriormente discutidas com os alunos.
Se os alunos se recusaram a entregar os bilhetes para os pais, sem dúvida, não se sentem partícipes da instituição e/ou, provavelmente, não há hábito dos pais comparecerem na escola - a não ser para resolver problemas disciplinares sempre ocasionados pelos próprios alunos (segundo discurso do "alto clero" da escola).
É um trabalho árduo, mas é necessário mobilizar aqueles que participam com antecedência e discussão!!
Para mim, a escola está desesperada para reunir pais, já que tardia a necessária discussão! Já estamos em abril!
Abraço
Penso que deveria se informar melhor antes de publicar as coisas em seu blog, professora. Os alunos faltam demais, as aulas no colégio são em blocos e semestrais. Com as faltas que estão ocorrendo os alunos correm o risco de reprovação já no primeiro semestre. Daí a idéia de chamar os pais para conversar, mas os alunos que não entregaram os bilhetes não estão levando a coisa a sério. É isso. Os alunos falam o que querem (ninguém estava preso e os alunos fazem as provas que perdem independente do motivo), a imprensa embarca na história (até você) e o estrago está feito. Como a professora trabalha na UEM (no Olimpo)e não conhece a realidade da educação básica pública, não dá pra sair falando a partir de invenções dos alunos que a imprensa acreditou. Vá ao colégio e converse com os pais que realmente se interessam pelos seus filhos e procure saber da seriedade dos professores do Colégio Faria Pioli, e de sua direção. Certo?
Oi Marta,
Eu conheço de perto a diretora Joana e tenho enorme respeito por ela. Convido você a conhecer O Colégio Pioli, suas dificuldades e toda a dedicação dessa diretora que luta com unhas e dentes para manter aquela escola em pé e seus alunos fora da marginalidade.
A versão dos poucos alunos que a imprensa publicou e que armaram o tal circo, não corresponde à versão de tantos outros que afirmam que não houve abuso algum.
Abraços,
Tânia.
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