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terça-feira, 1 de setembro de 2009




Do Blog do Roberto Romano

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Roberto Romano analisa atuação do Senado, Executivo e partidos brasileiros
Em entrevista ao âncora Caio Camargo, o professor de política e ética da Unicamp também criticou a censura imposta ao jornal O Estado de S. Paulo. OuvirPlaylist
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Publicado Por: Mariana Riscala
Marina Silva assina filiação ao Partido Verde
Em evento, senadora foi aclamada como candidata à Presidência da República em 2010
A senadora Marina Silva assinou filiação ao PV e foi aclamada como candidata à presidência da República em 2010. A militante do PT nos últimos 30 anos e ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula trocou oficialmente de partido neste domingo, em São Paulo. O PV não economizou na festa para recebê-la e ao menos mil pessoas gritavam: "Brasil Urgente! Marina Presidente!".
Em clima de comício, Marina Silva evitou oficializar sua pré-candidatura à sucessão e afirmou que a decisão será tomada somente em 2010. Ela minimiza o poder da sua possível candidatura como forma de acabar com a polarização PT x PSDB. A senadora foi questionada sobre a disputa com a ministra Dilma Rousseff ainda no governo Lula
A saída do PT foi classificada como dolorosa e a senadora falou em percurso difícil pelos 30 anos de militância e constrangimentos por erros de poucos. Marina Silva ressaltou que não tem o sonho do partido perfeito que acalentou na juventude, mas com a certeza de aperfeiçoar as instituições partidárias. Ela dividiu a mesa com o líder do PV na Câmara, o deputado José Sarney Filho, que falou da oportunidade de qualificar a disputa eleitoral.
O deputado carioca Fernando Gabeira lembrou que o PV precisa adotar novas bandeiras, como igualdade social, violência e ética. Quando deixou o PT, Marina Silva afirmou que o partido não ofereceu condições políticas para avanços na questão ambiental. O PV comanda atualmente o Ministério da Cultura, cujo ministro Juca Ferreira cuida da pasta. Ele disse que não pretende sair do governo Lula, mas apoia Marina à Presidência.
O professor da Fundação Getúlio Vargas, Marco Teixeira, avalia que a entrada de Marina Silva no partido acaba com o plebiscito PT x PSDB. E diz que os discursos de petistas e tucanos devem ser parecidos em 2010 e o PV surge como alternativa ao eleitor.
O professor de Política e Ética da Unicamp, Roberto Romano, avalia que a festa dos verdes é porque Marina Silva já surge maior que o PV. Em entrevista ao repórter Marcelo Mattos, ele explica que isso ocorre porque a estrutura partidária brasileira é pouco desenvolvida.
O presidente do PV, José Luiz de França Penna, disse que a decisão de sair candidata ou não a presidente é de Marina Silva. "É uma questão de ela se sentir confortável com a candidatura. Se na trajetória ela decidir por outra coisa, nós a apoiamos", conclui o presidente do PV.
Conteúdo relacionado
Áudios Marina Silva - senadora


Juca Ferreira - ministro da Cultura


Marco Teixeira - professor da Fundação Getúlio Vargas


Roberto Romano - professor de Política e Ética da Unicamp


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Um comentário:

Wilson Rezende disse...

Ficam claras algumas coisas. Primeiro que sua opção política não tem nada de progressiva, e seguirá nos marcos dos velhos políticos e por dentro do sistema que gera a destruição ambiental, a fome e o desemprego. Em segundo lugar, o episódio mostra que o seu projeto, por mais específico que fosse -uma causa ambiental desprovida de uma luta coerente- já não era compatível com o PT, tamanha é a degeneração desse partido. A imagem de Marina ao deixar o governo foi de alguém coerente, que não aceitou acordos com os que destroem a natureza. Mas não foi isso. Ela foi ministra durante as maiores agressões ao meio ambiente.

O Brasil liberou os transgênicos e aprovou a transposição do rio São Francisco, o que nenhum governo de direita tinha conseguido. Permitiu usinas no rio Madeira. O desmatamento na Amazônia foi recorde, com ampliação da soja e do gado. As florestas foram privatizadas.
MARINA É UMA FARSA E PERTENCE A MAFIA PETISTA DO ACRE.

Braziu!

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