Penso que a nossa história como professor universitários é a a história de enfrentamento e recusa ao comodismo. Mas, o enfrentamento a que me refiro é outro. Não é, certamente, o roteiro "publicar ou perecer". Ter projetos ou não. Dar entrevistas vistosas ou não. Claro que devemos publicar nossos estudos. Dar transparência às ideías, atos e propostas. MAS, publicar para ter o curriculo Lattes cheio, ter quantidade de notas esparsas, ter "fama", sucesso, já é um sintoma. Um sintoma ruim.
Não se diz mais BOM DIA aos colegas.
Agora diz-se: - Você já publicou este mês?
Para escrever tanto, alguns dramas aparecem na vida dos docentes: é a competição, a rapidez para ofecerer produtos rápidos (dissertações, teses) à Capes, CNPq. É um movimento de narcisismo exacerbado com mentiras, inveja, traições. É a vida de mercado. Vivemos um momento em que são raros atos de dignidade.
E fica aqui o dilema secular: - Ser ou não ser ... vil?
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Com meus alunos do curso de Metodologia de Pesquisa analisamos cerca de dez textos de uma revista "Quallis A" em educação. Não há "quallis", qualidade. É uma loucura. Quantos artigos inúteis. Preenchimento do nada com nada.
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