da Joana Lopes, Portugal Blog Entre as brumas da memória AQUI
Esquerda ou direita?
Ora cá está uma descoberta que poderá fazer poupar horas, dias, séculos de discussões! «Eu sou mais de esquerda do que tu?». Isso é que era bom! Mede-se a espessura da amígdala e do cingulado anterior e acaba a conversa. Quem é de direita tem a amígdala cerebelosa mais pronunciada enquanto, à esquerda, se mostra um cérebro mais proeminente na zona do cingulado anterior.
Resta saber se «há algo na nossa atitude política que se codifica na estrutura cerebral, através da nossa experiência», ou se «há algo nesta estrutura que determina ou resulta na atitude política que preferimos».
Nem dá para imaginar o leque de aplicações de uma tal descoberta, desde utilização pela ERC para garantir pluralismos a uma análise urgente do caso Fernando Nobre. E qual seria a amplitude do espectro a obter se o PS impusesse um rastreio geral aos seus militantes?
Fiquei sem perceber se é possível a coexistência de uma amígdala pronunciada com um cingulado proeminente. Espero que sim porque daria jeito para explicar um sem número de casos que por aí circulam…
(Daqui)
Esquerda ou direita?
Ora cá está uma descoberta que poderá fazer poupar horas, dias, séculos de discussões! «Eu sou mais de esquerda do que tu?». Isso é que era bom! Mede-se a espessura da amígdala e do cingulado anterior e acaba a conversa. Quem é de direita tem a amígdala cerebelosa mais pronunciada enquanto, à esquerda, se mostra um cérebro mais proeminente na zona do cingulado anterior.
Resta saber se «há algo na nossa atitude política que se codifica na estrutura cerebral, através da nossa experiência», ou se «há algo nesta estrutura que determina ou resulta na atitude política que preferimos».
Nem dá para imaginar o leque de aplicações de uma tal descoberta, desde utilização pela ERC para garantir pluralismos a uma análise urgente do caso Fernando Nobre. E qual seria a amplitude do espectro a obter se o PS impusesse um rastreio geral aos seus militantes?
Fiquei sem perceber se é possível a coexistência de uma amígdala pronunciada com um cingulado proeminente. Espero que sim porque daria jeito para explicar um sem número de casos que por aí circulam…
(Daqui)
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Comentário: os neurologistas tomaram o lugar dos geneticistas. Prescrevem, agora, no século XXI, o que a genética prescreveu (e não deu certo) no século XX. Como piada está ótimo. Se fôssemos rastrear a ex-querda brasileira garanto que seria mais complexo.
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