Do Blog de Roberto Romano
Os “Direitos Humanos” de Michel Filho
© Foto de Michel Filho. Policial exibe um cassetete com os dizeres “Direitos Humanos”, que era usado por milicianos. Rio de Janeiro, 2008.
(Clique na imagem para ampliar)
Em 2008, o fotógrafo Michel Filho cobria uma operação da Polícia Civil para apreensão de bens de milicianos na Vila Cosmos, na Zona Oeste do Rio. Na foto um policial exibe um cassetete com os dizeres “Direitos Humanos”, que era usado por milicianos para reprimir moradores que não aceitassem as suas imposições. “Estávamos numa megaoperação da Polícia Civil na Zona Oeste do Rio de Janeiro para repressão à milícia, que na época, havia executado um morador. Lembro que foram apreendidos carros, armas de repressão e alguns objetos de comunicação. Entretanto o bastão com os dizeres “Direitos Humanos” foi apresentado de forma tímida, como se não tivesse importância diante dos tiros que mataram o morador. Ao final da operação, no momento da contabilidade com os jornalistas, pedimos a um policial para que o cassetete fosse reapresentado, pois não conseguíamos identificar o que estava escrito. Num movimento natural o levou ao ombro produzindo uma imagem real de como é ostentado”, assim Michel Filho definiu esta vergonhosa situação vivida por moradores das regiões carentes da cidade.
Os “Direitos Humanos” de Michel Filho
© Foto de Michel Filho. Policial exibe um cassetete com os dizeres “Direitos Humanos”, que era usado por milicianos. Rio de Janeiro, 2008.
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Em 2008, o fotógrafo Michel Filho cobria uma operação da Polícia Civil para apreensão de bens de milicianos na Vila Cosmos, na Zona Oeste do Rio. Na foto um policial exibe um cassetete com os dizeres “Direitos Humanos”, que era usado por milicianos para reprimir moradores que não aceitassem as suas imposições. “Estávamos numa megaoperação da Polícia Civil na Zona Oeste do Rio de Janeiro para repressão à milícia, que na época, havia executado um morador. Lembro que foram apreendidos carros, armas de repressão e alguns objetos de comunicação. Entretanto o bastão com os dizeres “Direitos Humanos” foi apresentado de forma tímida, como se não tivesse importância diante dos tiros que mataram o morador. Ao final da operação, no momento da contabilidade com os jornalistas, pedimos a um policial para que o cassetete fosse reapresentado, pois não conseguíamos identificar o que estava escrito. Num movimento natural o levou ao ombro produzindo uma imagem real de como é ostentado”, assim Michel Filho definiu esta vergonhosa situação vivida por moradores das regiões carentes da cidade.
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