Do Blog do Paulo Vidigal, de Maringá
LEVE COMENTÁRIO SOBRE A 7a CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE.
Foi realizada nesse final de semana no Colégio Marista a 7ª Conferência Municipal de Saúde que contou com a presença de mais de 300 delegados que votaram as ações de saúde para o município de Maringá (2007-2009). Os delegados eram representantes dos usuários, trabalhadores, prestadores de serviço e vários outros segmentos da sociedade. Durante a votação das propostas, concentraram-se do lado direito plenário um grupo de diretoras de postos de saúde e funcionários do alto escalão da mesma secretaria. Esse grupo votava favoravelmente a praticamente todas as propostas defendidas pelo secretário de saúde, conseqüentemente defendidas pela atual Administração. O grupo que estava do lado direito do plenário aplaudia a aprovação das propostas defendidas pelo secretário de saúde. Logo, ficaram conhecidas como "Nardetes". Entre várias votações que foram polêmicas estava a que alterava a composição do número de cadeiras oferecidas aos prestadores de serviços (hospitais, clínicas) dentro do conselho municipal de saúde. No regimento anterior num total de quatro vagas, três eram destinadas a entidades privadas e apenas uma vaga para prestadores do serviço público. Mesmo com a defesa do secretário de saúde para que não houvesse alteração no regimento, a maioria dos delegados votou pela paridade, passando a ser duas vagas para o serviço privado (hospitais "filantrópicos") e duas vagas para o serviço público. Por contraste, a maioria dos votos a favor da paridade era visível, mas mediante tantos questionamentos dos que perderam a votação, foram necessárias três contagens de votos. Outra questão polêmica foi a deliberação de que o os cargos de chefia devem ser preenchidos prioritariamente por servidores concursados e não cargos de confiança, os famosos CC's que são contratados sem concurso. Mesmo com o voto contrário do secretário de saúde, a proposta foi aprovada pela maioria dos delegados. Também foi aprovado na conferência que o Poder Executivo deve regulamentar a jornada de 30 horas para os trabalhadores da saúde através de uma lei municipal. Perto das oito da noite foi abordado o último ponto da pauta: aprovação ou não das moções. Lembrando que a conferência começou às oito da manhã, muitos delegados vencidos pelo cansaço já haviam se retirado. Nesse momento o grupo de diretoras e funcionários do alto escalão da secretaria, que ficou conhecido como "Nardetes",representava a maioria dos votos. Portanto, três moções de repúdio que não foram aprovadas chamam a atenção: a moção contra a retirada de verba do Hospital Municipal, a moção de repúdio ao prefeito Silvio Barros II pela perseguição aos servidores e por último a moção de repúdio contra o secretário de saúde pelo seu desempenho frente à questão da dengue.
Comentário: nardetes são mulheres que ainda não chegaram à idade moderna. Estão na idade da pedra lascada. Adoram os homens de plantão!
2 comentários:
É uma vergonha.
Marta o Silvio é o nosso comandante, vc pensa que é facil administrat uma cidade como maringá, veja o seu pt, ele esta fazedo um grande trabalho, parabens ao silvio.
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