Do Blog do Josias:
Assessora de Renan revisa o depoimento do chefe
Como se sabe, Renan Calheiros (PMDB-AL) depôs aos relatores do Conselho de Ética na noite da última quinta-feira (23). O depoimento foi gravado. Na manhã seguinte, o serviço de taquigrafia do Senado deveria ter remetido a íntegra da inquirição aos relatores. Mas o documento só chegou às mais dos senadores na noite de sexta.
O que provocou o atraso? Os repórteres Silvio Navarro e Fernanda Krakovics respondem à perguntam em notícia veiculada neste sábado: A secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, nomeada para o cargo pelo próprio Renan, revisou pessoalmente o depoimento secreto do chefe.
Os repórteres pilharam Cláudia, a assessora prestimosa, no instante em que ela estava diante da tela do computador, com um fone nas orelhas e um lápis na mão. Sobre a mesa, uma transcrição do depoimento de Renan. Frases riscadas, palavras e números circulados, anotações nas margens de quase todas as páginas. Questionada a respeito, Cláudia informou que os dados seriam digitados no computador.
A assessora disse que sua intenção era decifrar diálogos, especialmente quando senadores falaram simultaneamente. "Vi que havia oradores não-identificados, frases faltando." Dois dos três relatores do Renangate –Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS)— disseram que vão requerer o áudio do depoimento. Querem checar se o contexto foi alterado. "É um atraso inaceitável e, se houve alguma mudança, vou denunciá-la", disse Casagrande.
Há muito que a oposição vem insistindo para que Renan se licencie do cargo de presidente do Senado, para responder aos processos que lhe pesam nos ombros como um senador qualquer, não um dirigente da Casa. Renan dá de ombros para os apelos. Diz que não está criando nenhum obstáculo às apurações. Será?
Como se sabe, Renan Calheiros (PMDB-AL) depôs aos relatores do Conselho de Ética na noite da última quinta-feira (23). O depoimento foi gravado. Na manhã seguinte, o serviço de taquigrafia do Senado deveria ter remetido a íntegra da inquirição aos relatores. Mas o documento só chegou às mais dos senadores na noite de sexta.
O que provocou o atraso? Os repórteres Silvio Navarro e Fernanda Krakovics respondem à perguntam em notícia veiculada neste sábado: A secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, nomeada para o cargo pelo próprio Renan, revisou pessoalmente o depoimento secreto do chefe.
Os repórteres pilharam Cláudia, a assessora prestimosa, no instante em que ela estava diante da tela do computador, com um fone nas orelhas e um lápis na mão. Sobre a mesa, uma transcrição do depoimento de Renan. Frases riscadas, palavras e números circulados, anotações nas margens de quase todas as páginas. Questionada a respeito, Cláudia informou que os dados seriam digitados no computador.
A assessora disse que sua intenção era decifrar diálogos, especialmente quando senadores falaram simultaneamente. "Vi que havia oradores não-identificados, frases faltando." Dois dos três relatores do Renangate –Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS)— disseram que vão requerer o áudio do depoimento. Querem checar se o contexto foi alterado. "É um atraso inaceitável e, se houve alguma mudança, vou denunciá-la", disse Casagrande.
Há muito que a oposição vem insistindo para que Renan se licencie do cargo de presidente do Senado, para responder aos processos que lhe pesam nos ombros como um senador qualquer, não um dirigente da Casa. Renan dá de ombros para os apelos. Diz que não está criando nenhum obstáculo às apurações. Será?
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