Ontem a trinca de ouro do governo - Lula, Paulo Bernardo e Mantega - fecharam o pacote de tributos para o povo. Antes de qualquer análise sociológica ou econômica os cartunistas pegaram o tom do pacote. A trinca evitou falar em pacote, mas já conhecemos o que é um desses de longe, pois de pacote em pacote empobrecemos.
Cada um da trinca metaporizou o pacotaço, mas Paulo Bernardo não deixou por menos: há anos que esse Ministro, ex-funcionério público, sindicalista e grevista, vem perseguindo os colegas (ex-colegas). Anunciou efusivamente que congelará salários e cortará as verbas.... Uebas, tempos frios para nós.
Abaixo texto do Blog do Noblat:
Governo aumenta impostos e anuncia cortes de gastos
O ministro Guido Mantega, da Fazenda, acaba de anunciar algumas medidas para compensar os R$ 40 bilhões que o governo deixará de arrecadar por ano com a extinção da CPMF:
- o Imposto sobre Operação Financeira (IOF) aumentará, em média, 0,38%. Ele incinde sobre operações de câmbio. O aumento representará mais R$ 8 bilhões por ano no caixa do governo.
- a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras passará de 9% para 15%. O aumento representará R$ 2 bilhões a mais por ano.
Segundo Mantega, o governo cortará R$ 20 bilhões em gastos nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Os R$ 10 bilhões que ficarão faltando para completar os R$ 40 bilhões da CPMF virão do aumento de arrecadação previsto para este ano, garantiu o ministro e anotou Carol Pires, repórter do blog.
Atualização das 17h55 - O aumento do IOF corresponde a mera substituição da CPMF sobre operações de crédito. Portanto, é como se a CPMF continuasse a existir nesse caso.
O aumento do IOF se faz por decreto (até 31 de dezembro do ano passado era por portaria do ministro). Não depende, pois, de autorização do Congresso.
O aumento da CSLL depende de Medida Provisória a ser aprovada pelo Congresso. Ele fica sujeito à regra da noventena. Quer dizer: só entrará em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente à data da publicação da Medida Provisória.
Quem será mais atingido por esses aumentos de tributo?
No caso do IOF, os tomadores de empréstimos. Para esses é como se a CPMF continuasse existindo.
No caso do CSLL, os bancos terão aumento de 66% na tributação sobre seu lucro líquido. Não espantará ninguém, como a vida já ensinou, se eles repassarem parte desse aumento para seus gentis clientes.
Mantega não falou em aumento de tributos sobre bebida e cigarro. É muito provável que o faça em breve.
Atualização das 18h11 - "As alternativas de novas receitas passam por elevação de alíquotas do IOF e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e por aumento de algumas incidências específicas do IPI, do Pis/Cofins e da Cide. A mensuração dos impactos arrecadatórios, as repercussões sobre preços e a viabilidade política é que irão governar as escolhas". (Do artigo do ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel aqui publicado no último dia 27. Leia aqui)
O ministro Guido Mantega, da Fazenda, acaba de anunciar algumas medidas para compensar os R$ 40 bilhões que o governo deixará de arrecadar por ano com a extinção da CPMF:
- o Imposto sobre Operação Financeira (IOF) aumentará, em média, 0,38%. Ele incinde sobre operações de câmbio. O aumento representará mais R$ 8 bilhões por ano no caixa do governo.
- a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras passará de 9% para 15%. O aumento representará R$ 2 bilhões a mais por ano.
Segundo Mantega, o governo cortará R$ 20 bilhões em gastos nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Os R$ 10 bilhões que ficarão faltando para completar os R$ 40 bilhões da CPMF virão do aumento de arrecadação previsto para este ano, garantiu o ministro e anotou Carol Pires, repórter do blog.
Atualização das 17h55 - O aumento do IOF corresponde a mera substituição da CPMF sobre operações de crédito. Portanto, é como se a CPMF continuasse a existir nesse caso.
O aumento do IOF se faz por decreto (até 31 de dezembro do ano passado era por portaria do ministro). Não depende, pois, de autorização do Congresso.
O aumento da CSLL depende de Medida Provisória a ser aprovada pelo Congresso. Ele fica sujeito à regra da noventena. Quer dizer: só entrará em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente à data da publicação da Medida Provisória.
Quem será mais atingido por esses aumentos de tributo?
No caso do IOF, os tomadores de empréstimos. Para esses é como se a CPMF continuasse existindo.
No caso do CSLL, os bancos terão aumento de 66% na tributação sobre seu lucro líquido. Não espantará ninguém, como a vida já ensinou, se eles repassarem parte desse aumento para seus gentis clientes.
Mantega não falou em aumento de tributos sobre bebida e cigarro. É muito provável que o faça em breve.
Atualização das 18h11 - "As alternativas de novas receitas passam por elevação de alíquotas do IOF e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e por aumento de algumas incidências específicas do IPI, do Pis/Cofins e da Cide. A mensuração dos impactos arrecadatórios, as repercussões sobre preços e a viabilidade política é que irão governar as escolhas". (Do artigo do ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel aqui publicado no último dia 27. Leia aqui)
Um comentário:
Duvido, ninguem meche na CSLL, eh soh para fazer de conta que as Zelites tambem vao pagar a conta. Bobagem o OME soh tah de brincadeirinha, voce acha que ele iria mecher no Lucro Liquido? Quem vai ficar sem nenhum reajuste sao os trabalhadores!!!! O OME odeia trabalhador!!!!
Cervo™ $$$$$$$$$$$$$$ Servo™
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