TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Os (in) seguros

O texto abaixo é do paulo Vidigal que denuncia o tratamento dado pelo segurança (segurança?) da Câmara de Vereadores da Má-ringa. Quem dá as ordens aos seguranças? Quem educa esse pessoal? Por que fazem isso? Adestrados? Ensinados? Parece que os segurança estava muiiito seguro de sua provocação. Segurança que provoca tumulto não é segurança. Hummm.
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ABORDAGEM TRUCULENTA DE SEGURANÇA DA CÂMARA.
Ontem fui a Câmara para acompanhar a votação do aumento salarial dos vereadores. Fui sozinho, e me sentei ao lado do padre João Caruana. Quando uma vereadora discursava sobre a questão do reajuste um homem de boné e bigode, que estava sozinho e em pé no fundo do plenário, ofendeu a vereadora. Repudio sua atitude, pois ele usou uma expressão racista. Imediatamente, o homem foi repreendido pelo presidente da casa. Após isso, seguranças da Câmara se espalharam pelo plenário. Um deles se posicionou ao meu lado e começou a me olhar fixamente de uma forma nada amigável. Perguntei a ele se estava tudo bem e por que ele estava me olhando daquela forma. O segurança que não usava nenhum crachá começou a usar as seguintes expressões: "Tô olhando sim e daí, o que você vai fazer?" (...) "Vamos lá fora que você vai ver". Eu disse a ele que não sabia o porque ele estava falando daquele jeito comigo, pois em nenhum momento me manifestei durante a sessão. Pessoas que estavam ao meu lado começaram a dizer a ele que eu não estava fazendo nada e ele se retirou. Essas pessoas ficaram horrorizadas com a abordagem do segurança.

Acabou a sessão, eu estava saindo, acompanhado das pessoas que testemunharam a abordagem truculenta. Lá fora, mesmo eu não tendo falado nada a ele, o mesmo segurança me abordou novamente com as seguintes expressões:"Você tava bravo lá dentro, por que você não fica bravo aqui fora?". Chegou ao cúmulo de me ofender com palavras que não vou descrever.
Tudo isso acompanhado por várias testemunhas. Resisti suas provocações e disse a ele que não sabia porque ele estava me ofendendo, afinal eu em nenhum momento me manifestei durante a sessão. Ele se retira e aparece o funcionário da Câmara, senhor Nerel Vidal, confirmou que ele era segurança da Câmara e anotou meu nome e de algumas testemunhas.
A abordagem foi truculenta, ofensiva e provocadora. Fui à sessão como qualquer cidadão e não esperava que isso acontecesse. Gostaria de deixar bem claro que em nenhum momento me manifestei dentro da Câmara, testemunhado inclusive pelo padre João Caruana e outras testemunhas. Mediante esse triste acontecimento, estarei me dirigindo à Câmara para formalizar uma queixa para que as medidas administrativas possam ser tomadas.

Acesse: http://www.paulo-vidigall.blogspot.com/

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