Do Paraná, nossa previdência por Fabio Campana
Francisco Alpendre responde ao Requião
O ex-diretor jurídico da Paraná Previdência, Francisco Alpendre (foto), emitiu nota em resposta ao que disse o governador Requião hoje na escolinha. É a que segue:
Em relação às declarações emitidas pelo Sr. Roberto Requião, Governador deste Estado, na Escola de Governo desta terça-feira, informo o seguinte:
a) Mantenho todas as declarações que dei até o momento. Todas, sem exceção, amparadas em documentação que comprovam minhas palavras;
b) O Diretor Jurídico da Paraná Previdência, por força da Lei 12.398/98 é responsável pelos pareceres jurídicos. Não faz investimentos, não transfere 400 milhões de reais em um dia para bancos públicos e privados, não tem contatos com bancos de segunda, terceira ou quarta linha. Todas essas prerrogativas pertencem ao Diretor de Finanças e Patrimônio da instituição.
c) O investimento de 50 milhões no Banco Pactual é apenas um de inúmeros detectáveis em bancos privados, sob suspeição, em todo o Governo Requião, desde 2003. Há mais de cinco anos o Governador autoriza, através de seu Diretor da Fazenda, investimentos de enorme vulto em bancos particulares.
d) O Governador do Estado praticou crime de responsabilidade ao não efetuar repasses obrigatórios à Paraná Previdência e deixar um rombo que o próprio contador da Paraná Previdência, em ata que tenho comigo, atualmente é calculado em mais de 3 bilhões de reais.
e) O Governador do Estado possui conhecimento de todas estas questões da Paraná Previdência, em especial dos últimos investimentos, considerando que recebeu e-mail com anexos documentais vindos de meu e-mail em seu e-mail pessoal rrms@governadoria.pr.gov.br quando estava em viagem para a Alemanha.
f) O Governador e o Governo do Estado perderam toda e qualquer legitimidade para proceder qualquer investigação ou auditoria no Fundo Previdenciário dos servidores paranaenses. Considerando que existem reflexos no INSS e da possibilidade de crime contra o sistema financeiro nacional sugiro investigação isenta por parte da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, bem como do Ministério Público Estadual e da Assembléia Legislativa, no que couberem.
g) TODOS os atores deste processo devem ser investigados, em especial este subscrevente, considerando que, ao menos da minha parte, não há o que esconder. Todos meus atos estão à disposição para investigação isenta e externa, do dia 25/06/07, minha posse, até semana passada, minha demissão.
O ex-diretor jurídico da Paraná Previdência, Francisco Alpendre (foto), emitiu nota em resposta ao que disse o governador Requião hoje na escolinha. É a que segue:
Em relação às declarações emitidas pelo Sr. Roberto Requião, Governador deste Estado, na Escola de Governo desta terça-feira, informo o seguinte:
a) Mantenho todas as declarações que dei até o momento. Todas, sem exceção, amparadas em documentação que comprovam minhas palavras;
b) O Diretor Jurídico da Paraná Previdência, por força da Lei 12.398/98 é responsável pelos pareceres jurídicos. Não faz investimentos, não transfere 400 milhões de reais em um dia para bancos públicos e privados, não tem contatos com bancos de segunda, terceira ou quarta linha. Todas essas prerrogativas pertencem ao Diretor de Finanças e Patrimônio da instituição.
c) O investimento de 50 milhões no Banco Pactual é apenas um de inúmeros detectáveis em bancos privados, sob suspeição, em todo o Governo Requião, desde 2003. Há mais de cinco anos o Governador autoriza, através de seu Diretor da Fazenda, investimentos de enorme vulto em bancos particulares.
d) O Governador do Estado praticou crime de responsabilidade ao não efetuar repasses obrigatórios à Paraná Previdência e deixar um rombo que o próprio contador da Paraná Previdência, em ata que tenho comigo, atualmente é calculado em mais de 3 bilhões de reais.
e) O Governador do Estado possui conhecimento de todas estas questões da Paraná Previdência, em especial dos últimos investimentos, considerando que recebeu e-mail com anexos documentais vindos de meu e-mail em seu e-mail pessoal rrms@governadoria.pr.gov.br quando estava em viagem para a Alemanha.
f) O Governador e o Governo do Estado perderam toda e qualquer legitimidade para proceder qualquer investigação ou auditoria no Fundo Previdenciário dos servidores paranaenses. Considerando que existem reflexos no INSS e da possibilidade de crime contra o sistema financeiro nacional sugiro investigação isenta por parte da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, bem como do Ministério Público Estadual e da Assembléia Legislativa, no que couberem.
g) TODOS os atores deste processo devem ser investigados, em especial este subscrevente, considerando que, ao menos da minha parte, não há o que esconder. Todos meus atos estão à disposição para investigação isenta e externa, do dia 25/06/07, minha posse, até semana passada, minha demissão.
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