Imagem: Guto cassiano
Desapareceu a esquerda, sobrou a ex-querda. Desapareceu a vergonha, sobrou cara de pau. Desapareceu a medida da corrupção, sobrou a mais nojenta, gosmenta canalha das gangues, lá em Brasília, em todas as câmaras municipais, em todos os estados.... Como disse Chico de Oliveira na Revista Piaui, de OUTUBRO de 2009, estamos em um momento TERRÍVEL DO CICLO NEOLIBERAL. Fala Chico: "As classes dominantes, se de burguesias ainda se pode falar, transformaram-se em gangues no sentido preciso do termo: as páginas dos jornais são preenchidas todos os dias com noticias de investigações, depoimentos e prisões (logo relaxadas pelo Supremo tribunal Federal) de banqueiros, financiastas e dos executivos que lhes servem, e de policiais a eles associados. A corrupção campeia de alto a baixo: do presidente do Senado que ocultou a propriedade de uma mansão, passando pelo diretor da casa, que repetiu ou antecipou? - a mesma mutreta, aos senadores que pagam passagens de sogras e namoradas com verbas de viagem, e deputados que compram castelos com verba indenizatória".
E agora em 2010, as notícias só pioram nosso estado: os deputados e senadores ficaram com o dinheiro das passagens que não usaram em 2009! Eu nem consigo mais pensar politicamente. Nem consigo mais afirmar que a corrupção nasceu em 1500 comos portugueses colonizando essa terra. Atavismo nacional é pouco. Penso que adoecemos profundamente. Nosso DNA atávico subiu das profundezas e tomou nossos costumes; somos crianças adultas birrentas. Ninguém quer seguir as mínimas regras: não roubar, não usar o espaço público de forma privada, trabalhar honestamente... De Brasília ao nosso trabalho local sentimo-nos DONOS do pedaço. Você começa levando uma caneta para casa, segurando um processo na gaveta, disfarçando que trabalha, viajando a vontade e termina em Brasília como os doentes de lá. Doentes de corrupção. Roubando das gerações mais novas, fazendo discursos progressistas em nome de sua alma doente, de suas psicopatias....
FALA, BRAZIU! E nós todos, todos mesmo, falamos! Somos felizes assim! Gostamos de corruptos e de corromper! Pro espaço o espaço público!
Desapareceu a esquerda, sobrou a ex-querda. Desapareceu a vergonha, sobrou cara de pau. Desapareceu a medida da corrupção, sobrou a mais nojenta, gosmenta canalha das gangues, lá em Brasília, em todas as câmaras municipais, em todos os estados.... Como disse Chico de Oliveira na Revista Piaui, de OUTUBRO de 2009, estamos em um momento TERRÍVEL DO CICLO NEOLIBERAL. Fala Chico: "As classes dominantes, se de burguesias ainda se pode falar, transformaram-se em gangues no sentido preciso do termo: as páginas dos jornais são preenchidas todos os dias com noticias de investigações, depoimentos e prisões (logo relaxadas pelo Supremo tribunal Federal) de banqueiros, financiastas e dos executivos que lhes servem, e de policiais a eles associados. A corrupção campeia de alto a baixo: do presidente do Senado que ocultou a propriedade de uma mansão, passando pelo diretor da casa, que repetiu ou antecipou? - a mesma mutreta, aos senadores que pagam passagens de sogras e namoradas com verbas de viagem, e deputados que compram castelos com verba indenizatória".E agora em 2010, as notícias só pioram nosso estado: os deputados e senadores ficaram com o dinheiro das passagens que não usaram em 2009! Eu nem consigo mais pensar politicamente. Nem consigo mais afirmar que a corrupção nasceu em 1500 comos portugueses colonizando essa terra. Atavismo nacional é pouco. Penso que adoecemos profundamente. Nosso DNA atávico subiu das profundezas e tomou nossos costumes; somos crianças adultas birrentas. Ninguém quer seguir as mínimas regras: não roubar, não usar o espaço público de forma privada, trabalhar honestamente... De Brasília ao nosso trabalho local sentimo-nos DONOS do pedaço. Você começa levando uma caneta para casa, segurando um processo na gaveta, disfarçando que trabalha, viajando a vontade e termina em Brasília como os doentes de lá. Doentes de corrupção. Roubando das gerações mais novas, fazendo discursos progressistas em nome de sua alma doente, de suas psicopatias....
FALA, BRAZIU! E nós todos, todos mesmo, falamos! Somos felizes assim! Gostamos de corruptos e de corromper! Pro espaço o espaço público!
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