Professor da USP marca protesto e diz que estudante morreu por omissão
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Em São Paulo
Corpo do estudante jaz enquanto peritos trabalham
Enquanto a Polícia Civil abre investigações para apurar a morte do estudante Samuel de Souza, 42, no campus da USP (Universidade de São Paulo), um professor marcou para quinta-feira (9) um protesto por conta do incidente que, segundo ele, remete "à omissão de socorro" e expõe "o descaso da administração central com a segurança daqueles que circulam pela Cidade Universitária".
Mario González, professor titular de Literatura Espanhola, distribuiu a alunos pela internet a convocatória de um protesto que começará às 10h30 --uma semana depois da morte de Samuel. O estudante passou mal nas dependências da USP e um guarda universitário o declarou como morto, mas colegas do aluno contestaram. Mais tarde, a Polícia Militar chegou ao local e deu o mesmo veredicto do guarda. Nesse meio tempo, o Hospital Universitário afirmou que não poderia enviar uma ambulância para resgatá-lo.
"Nos sentimos indignados com o fato da morte do estudante ter acontecido em circunstâncias que remetem à omissão de socorro e expõem o descaso da administração central com a segurança daqueles que circulamos pela Cidade Universitária", diz González no texto. Ele pediu a docentes, funcionários técnico-administrativos e estudantes que levem uma flor ao protesto.
Preparo
Na sexta-feira, a reitoria do USP lamentou a morte do estudante e disse que comunicou “imediatamente” o fato à polícia depois que “o corpo foi encontrado pela Guarda Universitária, por volta das 10h”. De acordo com a universidade, o guarda que encontrou Samuel tinha preparo para saber se o rapaz estava morto ou não.
O texto divulgado pela reitoria não faz menção à demora de pelo menos cinco horas para a remoção do cadáver. O corpo foi liberado pela polícia às 13h15, mas só foi levado pelo IML (Instituto Médico Legal) por volta das 16h.
A Polícia Militar informou que foi avisada sobre a presença de um corpo na USP às 10h14 de quinta-feira e que chegou ao local às 10h29. Um delegado e um perito da Polícia Técnico-Científica avaliaram o quadro para decretar o óbito. Os agentes deixaram a USP às 13h15. O serviço funerário do município afirmou ter sido avisado por volta das 14h e chegou à universidade para remover o cadáver duas horas depois.
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Corpo do estudante jaz enquanto peritos trabalham
Enquanto a Polícia Civil abre investigações para apurar a morte do estudante Samuel de Souza, 42, no campus da USP (Universidade de São Paulo), um professor marcou para quinta-feira (9) um protesto por conta do incidente que, segundo ele, remete "à omissão de socorro" e expõe "o descaso da administração central com a segurança daqueles que circulam pela Cidade Universitária".
Mario González, professor titular de Literatura Espanhola, distribuiu a alunos pela internet a convocatória de um protesto que começará às 10h30 --uma semana depois da morte de Samuel. O estudante passou mal nas dependências da USP e um guarda universitário o declarou como morto, mas colegas do aluno contestaram. Mais tarde, a Polícia Militar chegou ao local e deu o mesmo veredicto do guarda. Nesse meio tempo, o Hospital Universitário afirmou que não poderia enviar uma ambulância para resgatá-lo.
"Nos sentimos indignados com o fato da morte do estudante ter acontecido em circunstâncias que remetem à omissão de socorro e expõem o descaso da administração central com a segurança daqueles que circulamos pela Cidade Universitária", diz González no texto. Ele pediu a docentes, funcionários técnico-administrativos e estudantes que levem uma flor ao protesto.
Preparo
Na sexta-feira, a reitoria do USP lamentou a morte do estudante e disse que comunicou “imediatamente” o fato à polícia depois que “o corpo foi encontrado pela Guarda Universitária, por volta das 10h”. De acordo com a universidade, o guarda que encontrou Samuel tinha preparo para saber se o rapaz estava morto ou não.
O texto divulgado pela reitoria não faz menção à demora de pelo menos cinco horas para a remoção do cadáver. O corpo foi liberado pela polícia às 13h15, mas só foi levado pelo IML (Instituto Médico Legal) por volta das 16h.
A Polícia Militar informou que foi avisada sobre a presença de um corpo na USP às 10h14 de quinta-feira e que chegou ao local às 10h29. Um delegado e um perito da Polícia Técnico-Científica avaliaram o quadro para decretar o óbito. Os agentes deixaram a USP às 13h15. O serviço funerário do município afirmou ter sido avisado por volta das 14h e chegou à universidade para remover o cadáver duas horas depois.
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