Do Blog Amigos do Freud AQUI
A sociedade liquida e a feminilidade
O intelectual polonês radicado na Inglaterra, o sociólogo Zygmunt Bauman líder da “sociologia humanística”, em suas obras tenta compreender a complexidade e diversidade da vida humana sugerindo a metáfora da “liquidez” para caracterizar o estado da sociedade moderna.
Como os líquidos se caracterizam por uma incapacidade de manter a forma, “Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crença e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades auto-evidentes”.
“A verdade que torna os homens livres é, na maioria dos casos, a verdade que os homens preferem não ouvir”.
Zygmunt Bauman
Bauman norteia seu termo “Modernidade líquida”, expressão síntese desta nova idéia, afirmando que o maior problema da atual sociedade está justamente nesta ausência de se auto-questionar e se posicionar. Ela prefere não tentar se reconhecer e sente-se absolvida a cada justificativa em seu senso comum e/ou acadêmico, o que causa certa intransigência a novas questões, principalmente se estas tiverem força suficiente para por em juízo o modelo vigente.
As regras desta sociedade são claras: conversa-se, negocia-se, cumprimenta-se cordialmente, mas sempre evitando maior contato, como dogmatiza essa modernidade leve e solta que assim desfigura a, então, relação congruente da idéia de espaço-tempo de outrora para criar uma relação. , Ao contrario do tempo em que a velocidade dependia do esforço humano ou animal, hoje as extensões fisiológicas, que abocanham espaços cada vez maiores em cada vez menos tempo, estendem distâncias, encurtam o tempo. Expande-se a expectativa de vida, mas torna-se todo ato desse tempo de locomoção e vivência numa ação instantânea, imediatista, onde a exaustão e desaparecimento do interesse também ocorrem em breve tempo.
Não há tempo a ser “perdido”:
De pratico nesta Modernidade liquida, temos uma mulher que tem uma breve infância, uma adolescência com características sexuais e psicológicas de uma adulta e uma adulta eternamente na busca de uma juventude perene. Menstruarão aos 10 anos , anticoncepcionais até os 34 anos e uma gestação beirando os 40. Adaptando-se como os líquidos adaptam -se ao recipiente, ao ambiente que as moldam.
O modelo de mulher que sua avó foi não lhe serve de exemplo. O modelo de mulher que sua mãe é muito menos. Ser o que a mídia propõe é um suicídio. A mulher que os homens querem é uma mulher liquida , que se adapte ao seu conteudo. Uma mulher sem forma propria, mas sim o seu complemento.
A que cada mulher recriar-se não do barro como Adão foi feito. Nem de uma costela masculina como Eva. Madre Tereza de Calcutá acreditava numa divindade masculina. Acreditar em si é a única solução.
Politicos como os que temos em nosso paises e nos principais paises com que nos relacionamos são em suas maiorias "liquidos". Sem formas proprias, muito menos ideais. E pior, de um liquido de odor fétido cheirando a podridão.
Eliezer Berenstein
A sociedade liquida e a feminilidade
O intelectual polonês radicado na Inglaterra, o sociólogo Zygmunt Bauman líder da “sociologia humanística”, em suas obras tenta compreender a complexidade e diversidade da vida humana sugerindo a metáfora da “liquidez” para caracterizar o estado da sociedade moderna.
Como os líquidos se caracterizam por uma incapacidade de manter a forma, “Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida, crença e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades auto-evidentes”.
“A verdade que torna os homens livres é, na maioria dos casos, a verdade que os homens preferem não ouvir”.
Zygmunt Bauman
Bauman norteia seu termo “Modernidade líquida”, expressão síntese desta nova idéia, afirmando que o maior problema da atual sociedade está justamente nesta ausência de se auto-questionar e se posicionar. Ela prefere não tentar se reconhecer e sente-se absolvida a cada justificativa em seu senso comum e/ou acadêmico, o que causa certa intransigência a novas questões, principalmente se estas tiverem força suficiente para por em juízo o modelo vigente.
As regras desta sociedade são claras: conversa-se, negocia-se, cumprimenta-se cordialmente, mas sempre evitando maior contato, como dogmatiza essa modernidade leve e solta que assim desfigura a, então, relação congruente da idéia de espaço-tempo de outrora para criar uma relação. , Ao contrario do tempo em que a velocidade dependia do esforço humano ou animal, hoje as extensões fisiológicas, que abocanham espaços cada vez maiores em cada vez menos tempo, estendem distâncias, encurtam o tempo. Expande-se a expectativa de vida, mas torna-se todo ato desse tempo de locomoção e vivência numa ação instantânea, imediatista, onde a exaustão e desaparecimento do interesse também ocorrem em breve tempo.
Não há tempo a ser “perdido”:
De pratico nesta Modernidade liquida, temos uma mulher que tem uma breve infância, uma adolescência com características sexuais e psicológicas de uma adulta e uma adulta eternamente na busca de uma juventude perene. Menstruarão aos 10 anos , anticoncepcionais até os 34 anos e uma gestação beirando os 40. Adaptando-se como os líquidos adaptam -se ao recipiente, ao ambiente que as moldam.
O modelo de mulher que sua avó foi não lhe serve de exemplo. O modelo de mulher que sua mãe é muito menos. Ser o que a mídia propõe é um suicídio. A mulher que os homens querem é uma mulher liquida , que se adapte ao seu conteudo. Uma mulher sem forma propria, mas sim o seu complemento.
A que cada mulher recriar-se não do barro como Adão foi feito. Nem de uma costela masculina como Eva. Madre Tereza de Calcutá acreditava numa divindade masculina. Acreditar em si é a única solução.
Politicos como os que temos em nosso paises e nos principais paises com que nos relacionamos são em suas maiorias "liquidos". Sem formas proprias, muito menos ideais. E pior, de um liquido de odor fétido cheirando a podridão.
Eliezer Berenstein
Nenhum comentário:
Postar um comentário