São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 cap-tirado do Blog de Roberto Romano AQUI
Ativista de direitos gays de Uganda é espancado à morte
Foto de David Kato havia sido publicada em jornal sensacionalista com a manchete "enforquem-nos'
Polícia local diz que está investigando morte; país impulsiona projeto de lei de "combate à homossexualidade"
XAN RICE
DO "GUARDIAN"
Um dos mais conhecidos ativistas ugandenses dos direitos dos homossexuais foi assassinado em sua casa semanas depois de conquistar uma vitória judicial sobre um jornal sensacionalista que pedia a morte dos gays.
David Kato, dirigente da Sexual Minorities Uganda ("minorias sexuais de Uganda"), foi morto a pauladas na capital, Campala, anteontem. Testemunhas viram um homem deixando o local de carro. A polícia investiga.
Como outros ativistas, Kato vinha se queixando de pressão mais intensa desde 3 de janeiro, quando um juiz concedeu uma liminar permanente contra o jornal "Rolling Stone", impedindo este de revelar a identidade de gays em suas páginas.
No fim do ano passado, a foto de Kato foi publicada na capa de uma edição cuja manchete era "enforquem-nos". Ele era um dos três queixosos no processo.
"Desde o veredicto, David disse que havia pessoas o ameaçando e afirmando que "cuidariam dele'", disse seu amigo Julian Pepe Onziema.
"Tínhamos um encontro ontem [quarta-feira] para discutir arranjos de segurança. Poucas horas depois, seu telefone ficou mudo", afirmou Onziema.
A Human Rights Watch afirmou que ainda é cedo para especular sobre o motivo da morte -um assalto comum não está descartado.
Mas afirmou que há sérias preocupações quanto ao nível de proteção à comunidade homossexual local.
Nos últimos anos, o sentimento de aversão aos gays vem sendo fomentado por religiosos e políticos locais.
Projeto de lei ainda não aprovado prevê prisão perpétua para gays e pena de morte para reincidentes, além de obrigar cidadãos a denunciar casos que presenciem.
Ativista de direitos gays de Uganda é espancado à morte
Foto de David Kato havia sido publicada em jornal sensacionalista com a manchete "enforquem-nos'
Polícia local diz que está investigando morte; país impulsiona projeto de lei de "combate à homossexualidade"
XAN RICE
DO "GUARDIAN"
Um dos mais conhecidos ativistas ugandenses dos direitos dos homossexuais foi assassinado em sua casa semanas depois de conquistar uma vitória judicial sobre um jornal sensacionalista que pedia a morte dos gays.
David Kato, dirigente da Sexual Minorities Uganda ("minorias sexuais de Uganda"), foi morto a pauladas na capital, Campala, anteontem. Testemunhas viram um homem deixando o local de carro. A polícia investiga.
Como outros ativistas, Kato vinha se queixando de pressão mais intensa desde 3 de janeiro, quando um juiz concedeu uma liminar permanente contra o jornal "Rolling Stone", impedindo este de revelar a identidade de gays em suas páginas.
No fim do ano passado, a foto de Kato foi publicada na capa de uma edição cuja manchete era "enforquem-nos". Ele era um dos três queixosos no processo.
"Desde o veredicto, David disse que havia pessoas o ameaçando e afirmando que "cuidariam dele'", disse seu amigo Julian Pepe Onziema.
"Tínhamos um encontro ontem [quarta-feira] para discutir arranjos de segurança. Poucas horas depois, seu telefone ficou mudo", afirmou Onziema.
A Human Rights Watch afirmou que ainda é cedo para especular sobre o motivo da morte -um assalto comum não está descartado.
Mas afirmou que há sérias preocupações quanto ao nível de proteção à comunidade homossexual local.
Nos últimos anos, o sentimento de aversão aos gays vem sendo fomentado por religiosos e políticos locais.
Projeto de lei ainda não aprovado prevê prisão perpétua para gays e pena de morte para reincidentes, além de obrigar cidadãos a denunciar casos que presenciem.
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