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É sempre dia um
Dia 1, dia 459, dia 1538, dia 3110. A cada dia que passa percebemos que os mortos nunca acabam de morrer. Pelo contrário: crescem dentro de nós como um feto que não tem mês, dia ou limite de peso ou centímetros para viver no interior do nosso ser. Alimentada pelo umbigo da memória, a morte não nos liberta, porque não acaba de começar. Os mortos querem viver. Talvez os vivos sejam a sua última esperança.
Publicada por Maria João Freitas no Blog A NAMORADA DE WITTEGENSTEIN AQUI
Dia 1, dia 459, dia 1538, dia 3110. A cada dia que passa percebemos que os mortos nunca acabam de morrer. Pelo contrário: crescem dentro de nós como um feto que não tem mês, dia ou limite de peso ou centímetros para viver no interior do nosso ser. Alimentada pelo umbigo da memória, a morte não nos liberta, porque não acaba de começar. Os mortos querem viver. Talvez os vivos sejam a sua última esperança.
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