TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nação fictícia 2

O Braziu atual dos políticos é parecido com aquele descrito por Warren Dean, em A Ferro e a Fogo, da Cia das Letras. Já no primeiro século de colonização os portugueses que cá vieram levaram todo pau-brasil das costas do Brasil. Cem anos e mais de cem mil toneladas de madeira chamada pau-brasil foram cortadas e traficadas para a Europa. Na Colônia e Império as desgraças continuaram. As da natureza e as econômicas. Detalhe: não havia escolas, nem jornais e nem podiam conversar nas ruas mais de três pessoas. Era conspiração. Na República a modernidade. Mas, o pau-brasil agora chama-se emprego, cabides, tetas e tretas. Há famílias que fazem do congresso e senado capitanias hereditárias. Pai, filho, sobrinho, neto, tataraneto. As figuras púbicas do Braziu trabalham no privado. O que assistimos no começo do governo Dilma faz-nos vomitar. Para disputar a presidência do senado, candidatos prometem fazer um "puxadinho" na arquitetura de Oscar Niemayer. Aquela coisa sem noção estética, pobre e burra. A disputa dos aliados do PMDB faz pensar em uma creche de terceira idade. Como comem esses rapazes e velhos. E os brasileiros, outras figuras públicas, antes éticas? Borram-se de medo de perder a "vaguinha"?

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