Da MARY BLOG A FEMINISTA AQUI
Eu fico vendo filme o dia inteiro porque eu tô de férias. E teve o Globo de Ouro e eu fico baixando os vencedores e assistindo. E uns outros também. Que mandaram eu ver faz tempo e eu nunca vejo. Enfim. Queria muito ver esse, né? Porque é Julianne Moore fazendo uma LÉSBICA. E todas nós amamos tanto Julianne Moore e parece que é um presente que ela nos dá e tals. Eu perdi um pouco de vínculo com cinema, saca? Eu antes via tudo etc. Hoje eu não vejo quase nada. Só quando me recomendam muito ou quando entro nessas vibes. De internar assistindo. Filmes importantes eu perdi. Movimentos importantes também. Sei lá eu do cinema argentino, por exemplo. Acho que vi O Filho da Noiva só. Enfim. A gente perde o bonde. Mas tem um bonde que eu nunca perdi. O bonde da Julianne Moore. Tô sempre ali. Indo no cinema ver o que ela tá fazendo. Ela me leva ao cinema. Como Almodovar ou o Lars. Então tava louca pra ver. E eu fiquei tão ofendida com esse filme. Eu achei tão ruim. Não é só porque é uma história que parece ter sido contada mais de mil vezes e o punhado de clichê. Nem é isso. Eu curto clichê. O caso é que me irritou profundamente uma cena no início do filme. Em que ela vai chupar a Anette Benning. E elas curtem assistir filme pornô de meninos gays. E colocam o tal filme. E a Moore entra DEBAIXO (?) do edredon. E a Benning nem tira a roupa. E mais parece assistir o filme (com tédio) do que sacar que está sendo chupada. E me irritou no talo isso. Porque se eu gosto de clichê, eu não gosto muito de preconceito. O clichê tá posto. Sexo entre mulheres é sexo oral. Toda lésbica sabe que isso é mentira. Mas no cinema é assim que representam. Na cabeça das pessoas é assim. A gente vai pra cama. Uma chupa, a outra chupa. E está feito. Esse é o clichê. Veja bem. Daí entramos no terreno do preconceito. Que sexo entre lésbicas é malditamente sem graça e que a nossa relação é pouca cama e muito papo. Eu não sei o que acontece com as lésbicas de meia-idade. Mas estou prestes a descobrir. Fiz 38 anos esse mês. Mas ó. Eu faço e gosto de sexo selvagem. Eu gosto e taco mulheres na parede. Então vai se fuder esse filme. Em que a dialética toda está entre sexo selvagem X true love. Nós, lésbicas, temos todo o true love do mundo. Aos heteros cabe o sexo selvagem. Filme careta. Péssimo. Não recomendo pra ninguém. Mais. Quero que se foda e tals.
Eu fico vendo filme o dia inteiro porque eu tô de férias. E teve o Globo de Ouro e eu fico baixando os vencedores e assistindo. E uns outros também. Que mandaram eu ver faz tempo e eu nunca vejo. Enfim. Queria muito ver esse, né? Porque é Julianne Moore fazendo uma LÉSBICA. E todas nós amamos tanto Julianne Moore e parece que é um presente que ela nos dá e tals. Eu perdi um pouco de vínculo com cinema, saca? Eu antes via tudo etc. Hoje eu não vejo quase nada. Só quando me recomendam muito ou quando entro nessas vibes. De internar assistindo. Filmes importantes eu perdi. Movimentos importantes também. Sei lá eu do cinema argentino, por exemplo. Acho que vi O Filho da Noiva só. Enfim. A gente perde o bonde. Mas tem um bonde que eu nunca perdi. O bonde da Julianne Moore. Tô sempre ali. Indo no cinema ver o que ela tá fazendo. Ela me leva ao cinema. Como Almodovar ou o Lars. Então tava louca pra ver. E eu fiquei tão ofendida com esse filme. Eu achei tão ruim. Não é só porque é uma história que parece ter sido contada mais de mil vezes e o punhado de clichê. Nem é isso. Eu curto clichê. O caso é que me irritou profundamente uma cena no início do filme. Em que ela vai chupar a Anette Benning. E elas curtem assistir filme pornô de meninos gays. E colocam o tal filme. E a Moore entra DEBAIXO (?) do edredon. E a Benning nem tira a roupa. E mais parece assistir o filme (com tédio) do que sacar que está sendo chupada. E me irritou no talo isso. Porque se eu gosto de clichê, eu não gosto muito de preconceito. O clichê tá posto. Sexo entre mulheres é sexo oral. Toda lésbica sabe que isso é mentira. Mas no cinema é assim que representam. Na cabeça das pessoas é assim. A gente vai pra cama. Uma chupa, a outra chupa. E está feito. Esse é o clichê. Veja bem. Daí entramos no terreno do preconceito. Que sexo entre lésbicas é malditamente sem graça e que a nossa relação é pouca cama e muito papo. Eu não sei o que acontece com as lésbicas de meia-idade. Mas estou prestes a descobrir. Fiz 38 anos esse mês. Mas ó. Eu faço e gosto de sexo selvagem. Eu gosto e taco mulheres na parede. Então vai se fuder esse filme. Em que a dialética toda está entre sexo selvagem X true love. Nós, lésbicas, temos todo o true love do mundo. Aos heteros cabe o sexo selvagem. Filme careta. Péssimo. Não recomendo pra ninguém. Mais. Quero que se foda e tals.
PS: Eu não sei quem Darren Aronofsky. Não sei se é homem e mulher. E nem pretendo googlar. Mas ele/ela fez uma cena clichê sensacional no Cisne Negro. Mia Kunis chupando Natalie Portman. E eu acho que a senhora Lisa Cholodenko deveria assitir. E aprender alguma coisa.
Estamos seguindo a cartilha rre de um ano repleto de posts ruins \o/
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