Da vida da viúva e os bezerros de ouro
Leio, agora de manhã, as notícias gerais desse Braziu varonil. Do blog do Josias de Souza, em Brasília cap-tiro, a boa vida dos políticos que comem a viúva. Lambuzam-se. Jogam os restos na Geni. As de Brasília são notícias de sempre, as perversidades dos políticos que comem e bebem às custas do povo que ganhará, a partir de fevereiro desse ano, um salário mínimo ou ínfimo de R540,00. Vamos lá:
Leio, agora de manhã, as notícias gerais desse Braziu varonil. Do blog do Josias de Souza, em Brasília cap-tiro, a boa vida dos políticos que comem a viúva. Lambuzam-se. Jogam os restos na Geni. As de Brasília são notícias de sempre, as perversidades dos políticos que comem e bebem às custas do povo que ganhará, a partir de fevereiro desse ano, um salário mínimo ou ínfimo de R540,00. Vamos lá:
a notícia do Gim Argello, sim, aquele mesmo líder do PTB,senATOR do DF, dá uma sensação que lidamos com crianças gordas, gulosas e birrentas. Perversas. Lançando as mãos (e os pés e mais ainda o estômago) deu churrascadas a aliados, amigos e servidores públicos (sim, servil-dores públicos)
"Deu-se em outubro de 2009, na ‘Espeto de Ouro’, uma elegante casa de carnes de Brasília. Terminado o repasto, a conta de picanhas e bebidas somou R$ 7.360. No mês seguinte, dezembro de 2009, Gim empurrou o espeto para dentro da bolsa da Viúva, veneranda e desprotegida senhora.
[...] O custeio de churrascadas não encontra amparo legal. Procurado pela revista Época, na semana passada, Gim saiu-se com a esfarrapada desculpa: Não sabia. Mandou dizer: “Desconhecia o pagamento dos gastos deste evento e já devolveu o dinheiro aos cofres do Senado”. O senador levou a mão ao bolso com um ano e três meses de atraso. Mexeu-se depois que o repasto coletivo virou notícia. Não fosse por isso, Gim teria exercido o mais saboroso dos privilégios: o direito de torrar o dinheiro alheio".
[...] O custeio de churrascadas não encontra amparo legal. Procurado pela revista Época, na semana passada, Gim saiu-se com a esfarrapada desculpa: Não sabia. Mandou dizer: “Desconhecia o pagamento dos gastos deste evento e já devolveu o dinheiro aos cofres do Senado”. O senador levou a mão ao bolso com um ano e três meses de atraso. Mexeu-se depois que o repasto coletivo virou notícia. Não fosse por isso, Gim teria exercido o mais saboroso dos privilégios: o direito de torrar o dinheiro alheio".
Já o Ministro Alfredo Nascimento, do Transportes, perguntado sobre as denúncias de corrupção no escritório local do Dnit, disse: “Não sou fiscal. Eu sou ministro de Estado. [...] As falhas e malfeitos existem em todos os lugares”, disse ele.
Ora, ele é Ministro. Ganha para isso. Ganha muito bem. E, principalmente, é dirigente de um país. Como que um dirigente pode dizer que falhas existem desde sempre. O que ele faz? nada? Nada.
Ora, ele é Ministro. Ganha para isso. Ganha muito bem. E, principalmente, é dirigente de um país. Como que um dirigente pode dizer que falhas existem desde sempre. O que ele faz? nada? Nada.
E cá estou com o livro do Raymundo Faoro, Os donos do poder. Formação do patronato político brasileiro. Leitura imprescíndivel. Como o Estado foi aparelhado por uma "elite" como uma "... circulação de seiva interna, fechada, percorre o organismo, ilhado da sociedade, superior e alheio a ela, indiferente à sua miséria. O que está fora do estamento será a cera mole para o domínio, enquanto esta, calada e medrosa, vê no Estado uma potência inabordável, longuínqua, rígida. [...] Uma túnica artificial envolve o corpo, popr ninguém adorada, mas por todos aceita" (FAORO, 1984, vol1. pp. 390/391).
É assim que o senATOR Gim Argello, o Ministro, já na chamada República, na pós ditadura, agem. Caçados os cargos, por voto dos miseráveis e aliados, vivem da benevolência da viúva. Sentam-se nos melhores restaurantes da capital do Braziu, comem, riem. Como riem de nós. Aproveitam-se do medo, do puxa-saquismo dos aliados e dos servis-dores públicos, que sob o bafo protetor dos "bem-FEITORES, banqueteiam-se da carne brasileira. Carne do povo, é claro.
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P.S. Esse comportamento que, por ora, eu pensava ser extinto fora de Brasília, em outras instituições, como as universidades, por exemplo, não está. Cada instância não é responsável por nada que a antecede. Braziu!
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