O reverso trava até na Justiça (FSP também no BLOG do Noblat)
Do colunista Elio Gaspari na Folha de S. Paulo, hoje:
"Em outubro de 1996, um Fokker da TAM esborrachou-se nas cercanias de Congonhas, matando 96 pessoas. Estava a bordo Eduardo da Silva Tavares Haydt, de 43 anos, engenheiro da Companhia Siderúrgica Nacional.
Ele tinha dois filhos e uma mulher da qual se separara. Pagava à família uma pensão equivalente a 40% do que ganhava. À época, seu salário era de R$ 5.659. Metade da pensão ia para um filho que padece de doença degenerativa e incurável. Para garantir a família até que o processo de indenização fosse concluído, a Justiça mandou a TAM pagar R$ 2.200 mensais, enquanto dura o litígio. A empresa recorreu, mas perdeu.
Em 2001, a TAM foi condenada a pagar 3.000 salários mínimos (R$ 1,1 milhão em dinheiro de hoje) a cada um dos três familiares, mais a pensão conjunta de R$ 2.200 mensais. A empresa recorreu de novo, e o reverso continua travado na Justiça.
Bastam dois minutos para que um desastre de avião destrua uma família. Para a aerocracia, dez anos são insuficientes para que todas as famílias sejam indenizadas".
Do colunista Elio Gaspari na Folha de S. Paulo, hoje:
"Em outubro de 1996, um Fokker da TAM esborrachou-se nas cercanias de Congonhas, matando 96 pessoas. Estava a bordo Eduardo da Silva Tavares Haydt, de 43 anos, engenheiro da Companhia Siderúrgica Nacional.
Ele tinha dois filhos e uma mulher da qual se separara. Pagava à família uma pensão equivalente a 40% do que ganhava. À época, seu salário era de R$ 5.659. Metade da pensão ia para um filho que padece de doença degenerativa e incurável. Para garantir a família até que o processo de indenização fosse concluído, a Justiça mandou a TAM pagar R$ 2.200 mensais, enquanto dura o litígio. A empresa recorreu, mas perdeu.
Em 2001, a TAM foi condenada a pagar 3.000 salários mínimos (R$ 1,1 milhão em dinheiro de hoje) a cada um dos três familiares, mais a pensão conjunta de R$ 2.200 mensais. A empresa recorreu de novo, e o reverso continua travado na Justiça.
Bastam dois minutos para que um desastre de avião destrua uma família. Para a aerocracia, dez anos são insuficientes para que todas as famílias sejam indenizadas".
Um comentário:
Esse país sta muito esquisito, em todos os sentidos, tudo.
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