Do Blog do Noblat
Ministros se queixam da imprensa
Foi interrompida há pouco a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga o caso do mensalão. Antes do intervalo, que vai durar até às 14h, o ministro Eros Grau alfinetou a imprensa. E foi acompanhado por seu colega Gilmar Mendes.
De Eros Grau:
- Condenam-se pessoas mesmo antes da apuração dos fatos. Nunca me detive em indagações a respeito das causas dos linchamentos consumados em um tribunal dirigido sob a premissa de que todos são culpados até que se prove o contrário. Talvez seja assim porque muitos sentem necessidade de punir a si próprios por serem o que são. A imprensa livre é indispensável à plena realização da democracia, por isso ela há de ser necessariamente imune à censura (...). A alusão que aqui faço a determinados desvios (...) não pode ser tomada como desconsideração ou menosprezo da minha parte do papel fundamental desempenhado pela imprensa na democracia. Reporto-me a desvios cuja substancialidade não pode ser negada - afirmou, citando um artigo que ajudou a escrever, publicado na revista Teoria Política.
De Gilmar Mendes:
- A sociedade e a imprensa não sabem, mas o magistrado independente é o autêntico defensor de ambos.
- Esse preâmbulo de certa forma vai balizar também o meu posicionamento neste julgamento.
À saída do tribunal, o ministro Marco Aurélio de Mello deu as seguintes declarações testemunhadas pelo repórter do blog, Diego Amorim:
- Sou humano, sou sensível. Tenho profunda tristeza, mas acredito que isso tenha sido um pequeno de factóide, um ato falho da ministra Carmen Lúcia.
- É preciso que a sociedade saiba que não há acordo entre os ministro do STF. Cada qual vota de acordo com sua própria consciência.
O jornal O Globo revelou ontem que alguns ministros estariam combinado o voto durante o julgamento (leia mais).
Foi interrompida há pouco a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga o caso do mensalão. Antes do intervalo, que vai durar até às 14h, o ministro Eros Grau alfinetou a imprensa. E foi acompanhado por seu colega Gilmar Mendes.
De Eros Grau:
- Condenam-se pessoas mesmo antes da apuração dos fatos. Nunca me detive em indagações a respeito das causas dos linchamentos consumados em um tribunal dirigido sob a premissa de que todos são culpados até que se prove o contrário. Talvez seja assim porque muitos sentem necessidade de punir a si próprios por serem o que são. A imprensa livre é indispensável à plena realização da democracia, por isso ela há de ser necessariamente imune à censura (...). A alusão que aqui faço a determinados desvios (...) não pode ser tomada como desconsideração ou menosprezo da minha parte do papel fundamental desempenhado pela imprensa na democracia. Reporto-me a desvios cuja substancialidade não pode ser negada - afirmou, citando um artigo que ajudou a escrever, publicado na revista Teoria Política.
De Gilmar Mendes:
- A sociedade e a imprensa não sabem, mas o magistrado independente é o autêntico defensor de ambos.
- Esse preâmbulo de certa forma vai balizar também o meu posicionamento neste julgamento.
À saída do tribunal, o ministro Marco Aurélio de Mello deu as seguintes declarações testemunhadas pelo repórter do blog, Diego Amorim:
- Sou humano, sou sensível. Tenho profunda tristeza, mas acredito que isso tenha sido um pequeno de factóide, um ato falho da ministra Carmen Lúcia.
- É preciso que a sociedade saiba que não há acordo entre os ministro do STF. Cada qual vota de acordo com sua própria consciência.
O jornal O Globo revelou ontem que alguns ministros estariam combinado o voto durante o julgamento (leia mais).
Comentário: Eros Grau, ou Cupido, segundo sua colega ministra Carmen Lucia, Não foi o advogado a ADUNICAMP, que depois orientou o Lula na Reforma da Previdência?
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