Os criacionistas consideram uma infâmia dizer que dividimos um ancestral com os macacos. Se fossem um pouco mais longe, ficariam horrorizados. Somos, na verdade, um amontoado de bactérias.
O geneticista Sérgio Danilo Pena, da UFMG, escreve sobre o tema, dizendo que "elas não são nossas inimigas, que precisam ser destruídas e eliminadas de nossa vida com desinfetantes e antibióticos. Ao contrário, são parte integral e fundamental de nós mesmos." O corpo humano na verdade contém 100 trilhões de células, e não meros 10 trilhões. O que acontece é que 90% das células do nosso corpo são microrganismos que vivem simbioticamente em nosso intestino, estômago, boca, nariz, garganta, aparelho respiratório e sistema geniturinário. As bactérias que constituem essa microbiota derivam seus nutrientes de nós, mas pagam pela hospedagem se encarregando de várias tarefas essenciais para nossa saúde, incluindo a proteção contra patógenos e a conversão metabólica de nutrientes. (Leia aqui).
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