Do Noblat
"Fiz uma espécie de desconstrução da denúncia"
De O Estado de S.Paulo, hoje:
"Uma história simples e bem montada conquista o leitor. O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), revela que optou por essa máxima ao resumir as 14 mil páginas do processo do mensalão num enredo com início leve e explicações no meio para garantir um final compreensível. Em entrevista ao Estado, o relator do caso observa que o clímax no julgamento da denúncia era o trecho sobre os negócios do 'núcleo político-partidário' do esquema, supostamente chefiado pelo deputado cassado José Dirceu (PT-SP). 'Costurei uma historinha', resume. 'Quando cheguei à quadrilha, tudo já estava muito claro.'
Num gabinete funcional com poucos objetos, sem sofisticação, Barbosa relata que, no julgamento histórico, só estava preocupado em se colocar na situação de quem iria ouvi-lo. A estratégia deu certo. Por maioria absoluta, o plenário decidiu mandar para o banco dos réus todos os 40 acusados pelo Ministério Público.
'As pessoas, nas ruas, compreenderam', afirma o ministro. A atuação de Barbosa à frente do caso foi elogiada pelos ministros veteranos do Supremo, Celso de Mello e Marco Aurélio, e surpreendeu grandes nomes da advocacia, contratados pelos denunciados.
O ministro comenta, também, que em um caso tão complexo não há como não esbarrar no mérito. 'É quase impossível, num julgamento como esse, com voto tão longo, você não tangenciar, ainda que levemente, o mérito', observou.
Barbosa recebeu o Estado sentenciando: 'Não me venha com perfil, estou cansado de perfil.' Também exigiu o cumprimento do trato de que não comentaria as frases infelizes dos colegas de Supremo publicadas nos últimos dias." Leia a entrevista
De O Estado de S.Paulo, hoje:
"Uma história simples e bem montada conquista o leitor. O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), revela que optou por essa máxima ao resumir as 14 mil páginas do processo do mensalão num enredo com início leve e explicações no meio para garantir um final compreensível. Em entrevista ao Estado, o relator do caso observa que o clímax no julgamento da denúncia era o trecho sobre os negócios do 'núcleo político-partidário' do esquema, supostamente chefiado pelo deputado cassado José Dirceu (PT-SP). 'Costurei uma historinha', resume. 'Quando cheguei à quadrilha, tudo já estava muito claro.'
Num gabinete funcional com poucos objetos, sem sofisticação, Barbosa relata que, no julgamento histórico, só estava preocupado em se colocar na situação de quem iria ouvi-lo. A estratégia deu certo. Por maioria absoluta, o plenário decidiu mandar para o banco dos réus todos os 40 acusados pelo Ministério Público.
'As pessoas, nas ruas, compreenderam', afirma o ministro. A atuação de Barbosa à frente do caso foi elogiada pelos ministros veteranos do Supremo, Celso de Mello e Marco Aurélio, e surpreendeu grandes nomes da advocacia, contratados pelos denunciados.
O ministro comenta, também, que em um caso tão complexo não há como não esbarrar no mérito. 'É quase impossível, num julgamento como esse, com voto tão longo, você não tangenciar, ainda que levemente, o mérito', observou.
Barbosa recebeu o Estado sentenciando: 'Não me venha com perfil, estou cansado de perfil.' Também exigiu o cumprimento do trato de que não comentaria as frases infelizes dos colegas de Supremo publicadas nos últimos dias." Leia a entrevista
Comentário: O mensalão teve como costura central a "necessidade de GOVERNABILIDADE nas palavras dos petistas e cutistas". A PRIMEIRA PROVA de que HOUVE mesmo o mensalão foi a votação de todos os COALIZADOS na Reforma da Previdência.
A CUT que apoiou a Reforma da Previdência sabe disso. Alguns cutistas ganharam cargos... no Paraná umdeles faz parte do Conselho da COPEL... Quem dá mais?
Um comentário:
Pois eu acho cada vez mais fantasiosa essa história, e agora com essa unanimidade do STF foi a prova final do poder da imprensa. Já dizia sabiamente o nosso Nelson Rogrigues que "toda unanimidade é burra". Os ministros foram unânimes demais...
Postar um comentário